Gente só vou conseguir postar mesmo nos fins de semana. Desculpas, mas podem esperar que sempre vai ter capitulo novo ou no sábado ou no domingo
Nina’s
p.o.v
Quando
acordei, rolei na cama e dei de cara com os olhos azuis profundos de Tom me
encarando, ele estava com um sorriso bobo no rosto. Assim que ele percebeu que
eu estava cordada, me puxou para cima dele, me abraçou e me deu um beijo
rápido.
-
Você sabe que se eu pudesse eu ficava aqui com você o dia todo não sabe? –
perguntei colando minha testa na dele. Ele apenas acenou com a cabeça. – Mas hoje
é meu último dia de aula, e eu tenho um trabalho para apresentar, então eu não
posso faltar. – disse rolando para sair de cima dele e levantar da cama. Eu estava
do mesmo jeito que eu estava quando dormi ontem, ou seja, eu não estava
vestindo nada, e em qualquer outro momento eu sentiria vergonha de estar sem
roupa na frente de um homem, mas não agora, eu estava confiante, e para falar a
verdade, eu estava feliz. Fui acordada do meu pequeno devaneio com a voz do
homem que ainda estava deitado na minha cama.
-
E você sabia que eu posso me acostumar a acordar e ter essa visão sempre?
Ok,
nesse momento eu fiquei com vergonha, então fechei a porta do closet. Fiz minha
higiene matinal, e coloquei minha roupa. Quando abri a porta vi um Tom dormindo, e eu ri com a cena, afinal, tinha se
passado no máximo quinze minutos. Me aproximei e dei um beijo rápido nele, e
ele nem se mexeu. Deixei um bilhete no meu travesseira avisando que voltaria na
hora do almoço e fui para a faculdade. Por incrível que pareça eu nunca me
senti tão confortável antes, acho que eu estava tão feliz com o rumo que as
coisas estavam indo na minha vida que eu nem liguei de apresentar o meu curta
para metade da faculdade. Quando fomos liberados, despedi de todos e quando
cheguei na porta da faculdade vi que Tom estava lá, em toda sua glória me
esperando do lado de fora do seu carro. Eu sei que já deveria ter me acostumado
a olhar para ele, mas era como se toda vez fosse a primeira vez.
Corri
para seus braços, e o beijei, parecia uma eternidade que eu não o beijava.
-
Vamos almoçar fora, temos que comprar um vestido para você ir na festa que
teremos hoje a noite.
Eu
tenho que admitir que eu fiquei meio nervosa com isso, afinal de contas da
última vez que fomos a uma festa ele se agarrou com a primeira loura que ele
viu pela frente e eu acabei ficando com o Joseph. É, eu estava tensa.
Almoçamos
em um restaurante pequeno, mas a comida era coisa de outro mundo, eu poderia
ficar o dia inteiro comendo tudo o que eles quisessem me servir. Mas tínhamos que achar o vestido para essa noite. Tom pagou a conta e passou seu braço em
minha cintura enquanto andávamos pelos quarteirões em busca do que eu deveria
vestir.
Tom’s
p.o.v.
Entramos
na primeira loja e tive que soltar da cintura da Nina, eu não gostei disso mas
era por um bom motivo, estávamos indo na estreia de um filme, ela tinha que
estar ainda mais linda, uma vez que eu ia apresentar ela como minha namorada
para todos os repórteres ali presentes, e eu estava muito feliz com isso.
A ventadora ajudou a Nina a escolher alguns vestidos para ela experimentar eu
fiquei ao lado de fora da cabine, apenas esperando para ver ela, era como se
ela estivesse desfilando para mim com aqueles mil vestidos.
Ela
já tinha saído da cabine uma 4 vezes e nenhum vestido fez jus a ela. E então
ela saiu mais uma vez
-
Eu gostei desse. – ela disse enquanto abria a cortina
Eu
tenho que dizer, meu queixo caiu quando ela saiu de trás das cortinas.
-
Sem chance. – foi a única coisa que eu consegui falar no momento, ela estava
demais. Mas ela parecia não ter gostado muito do meu comentário, uma vez que
ela estava ficando vermelha.
-
E eu posso saber o porque? – ela enrugou a testa, e ai meu pai ela ficava
ainda mais sexy quando estava brava, então levantei do sofá que eu estava pelos
25 minutos atrás e fui até ela
-
Porque isso daqui está muito frande – disse com o dedo na pele que estava a
mostra pelo decote. – e isso daqui está mostrando demais – disse colocando meu
dedo na coxa dela, bem onde a saia do vestido acabava. Aproximei minha boca do
seu ouvido e disse só para ela escutar – Eu não ia conseguir só te ver se você
fosse com esse vestido meu amor.
E
com isso parece que eu venci a fera, ela ficou vermelha como de costume e
voltou para o provador.
Não
tivemos muita sorte com nossas primeiras lojas, mas uma chamou a atenção da
Nina, não sei bem o porque, então entramos. E de novo aqui estava eu sentado em
mais um sofá desconfortável esperando que ela saísse da cabine para eu me
deliciar com a visão dela saindo cada vez com um vestido.
-
Acho que é esse.
Quando
pude ter a visão do conjunto eu fiquei em choque, ela estava linda, não, ela
estava mais que linda, aquilo era uma visão.
-
Eu acho que encontramos um vencedor.
Paguei
pelo vestido dela, é claro que tivemos uma pequena discussão mas não era assim
de todo mal, ela ficava sexy quando estava brava.
A
tarde passou em um piscar de olhos, eu estava sozinho em casa já que a Nina
tinha ido ao salão para arrumar o cabelo e fazer sua maquiagem. Quando ela
chegou ela estava deslumbrante, seu cabelo estava em um coque alto, sua
maquiagem não era muito pesada, e seus lábios estavam de tirar o folego. Já era
hora de irmos, Nina estava colocando o vestido no meu quarto, e eu estava na
sala tentando dar o nó nessa gravata.
-
Tom – ela disse enquanto descia as
escadas segurando a parte da frente do seu vestido – me ajuda a fechar o
vestido?! – ela virou para mim e eu pude ver suas costas nuas, e as lembranças
da noite passada me invadiram, eu sorri e fui fazendo uma trilha de beijos,
desde base das suas costas, até o pescoço dela, e eu não pude deixar de notar
que ela estava toda arrepiada. Por fim fechei seu vestido e ela se virou para
mim, ela estava maravilhosa, eu poderia ficar ali apenas olhando para ela
durante horas e não me cansaria.
-
Você ainda não deu o nó na sua gravata? – ela disse chegando ainda mais perto
de mim.
-
Eu nunca fui bom com isso, normalmente no dia anterior eu levo na casa da minha
mãe e ela da o nó para mim, mas dessa vez eu não tive tempo – passei meus
braços ao redor dela e a puxei para colar o corpo no meu – eu estava meio
ocupado
-
Deixa eu te ajudar – ela tinha que levantar um pouco a cabeça para dar o nó,
ela era mais baixa que eu mesmo com os saltos gigantes que ela estava usando.
Por causa da proximidade eu conseguia sentir o cheiro que vinha dela, uma
mistura de um perfume doce de flores e produtos para a pele com cheiro de
baunilha, eu arquivei aquele cheiro como sendo dela, e ele me fazia sorrir. E em
menos de 2 minutos ela já tinha dado o nó na minha gravata, e colocou as duas
mãos no meu peito. – Estamos prontos para ir
-
Onde você aprendeu a dar nó de gravata? – eu perguntei mas fiquei com medo
pensando que ela poderia responder que ela sempre dava o nó da gravata do
ex-namorado dela.
-
Eu tenho um pai e um irmão Tom, com o tempo fui aprendendo para ajudar os dois.
Quando
chegamos o lugar estava uma bagunça, tinha centenas de pessoas gritando e tirando
fotos de tudo e de todos. Assim que saí do carro ajudei a Nina, e eu tenho
certeza que não havia um homem mais bem acompanhado do que eu essa noite. Eu estava
com o braço em volta da Nina, a segurando pela cintura, eu sabia que ela estava
nervosa, nossa última festa tinha sido um desastre, mas dessa vez tudo seria
diferente.
Me
chamaram para tirar as fotos que sempre temos que tirar, a Nina ia saindo do
meu lado para ficar ao final do tapete vermelho quando a segurei. Ela não disse
nada, apenas me olhou bem nos olhos e sorriu.
-
Você é minha acompanhante e não vai a lugar nenhum meu amor.
Depois
nós fomos para a parte das entrevistas e logo o primeiro entrevistador
perguntou
-
Quem é essa adorável mulher que veio com o senhor hoje Tom?
-
Essa é minha namorada, Marina. – quando terminei minha frase olhei para Nina e
eu acho que ela estava em choque, ela olhava para mim e depois para o
entrevistador e depois voltava seu olhar para mim. Quando a ficha caiu, ela
abriu um lindo sorriso, um que eu não tinha visto anteriormente, e eu tenho
certeza que vi seus olhos se encherem d’água.
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