Nina’s p.o.v
Quando
eu acordei, Tom não estava mais na cama comigo, fui procurar ele pela casa e o
encontrei vendo televisão.
-
Olá bonitão – eu disse chegando mais perto dele, e me sentando no sofá ao seu
lado.
-
Oi – ele disse em um tom fraco, ele me parecia distante
-
Está tudo bem Tom? – me virei para sentar de frente para ele
-
Está, tudo bem – ele me deu um sorriso fraco que não me convenceu
-
Tem certeza? – ele apenas balançou a cabeça, nem olhar para mim ele olhou,
então eu me sentei nas pernas dele para ficar cara a cara com ele.
-
Tom, eu não te conheço a muito tempo, mas eu sei que tem alguma coisa errada,
me conta o que está acontecendo. – coloquei as mãos no seu rosto para que ele
olhasse para mim
-
É só uma coisa que aconteceu que me deixou meio confuso, não é nada demais, eu
só preciso de um tempo para pensar – ele disse e tirou uma mecha de cabelo que
tinha caído na frente do meu rosto, e a colocando atrás da minha orelha, e eu
ganhei um novo sorriso, ainda era fraco, mas ao menos ele tinha falado alguma
coisa.
-
E você não que conversar sobre isso? – tombei a cabeça para o lado e dessa vez
ele riu de verdade, suas mãos saíram do meu rosto para minha coxa
-
Por agora não, é uma coisa só minha mesmo minha linda.
-
Ok – disse saindo de cima dele – Se você não quer me contar, eu não vou ficar
implorando – eu ainda estava com as roupas dele, o que me lembrou que eu
precisava ir para casa. – Tom, eu preciso ir para casa, você quer ir comigo?
-
Eu te levo – ele disse levantando em um pulo.
Eu
fui para o quarto dele para colocar minhas roupas, ele trocou de calça, uma vez
que ele ainda estava de pijama, e colocou uma blusa.
Durante
o caminho ele não estava falando muito, mas se ele não queria me contar o que
tinha acontecido, eu não ia ficar forçando. Quando chegamos no meu prédio, ele
parou, desceu do carro e abriu a porta para mim, quando eu fui sair do carro,
lembrei que minha bolsa tinha ficado no banco e a puxei de qualquer forma.
Quando
entrei em casa, tudo estava muito muito silencioso, era estranho estar ali sem
a Nana, desde que nos mudamos estávamos sempre juntas de noite.
Tom’s
p.o.v
Eu
tinha deixado a Nina em casa, eu ainda estava meio confuso meio atordoado pelo
que ela tinha falado no seu sonho, e ela sabia que tinha alguma coisa errada
comigo, mas eu não consegui confessar para ela, não agora, ainda era cedo. Fui
tirado dos meus devaneios pelo barulho de um celular, e não era o meu. Quando
olhei para o banco ao meu lado, vi que o celular da Marina tinha um nova
mensagem. Mas não gostei nem um pouco quando vi quem tinha mandado a mensagem
para ela. Era do Joseph, o cara por quem ela me deixou no dia da festa. Não
consegui me segurar e abri a mensagem, “Quero
te pegar amanhã no seu trabalho para que finalmente possamos ter aquela
conversa que você me falou, o que você me diz? Estou com saudade de você.
XOXOXO Joseph.”
Meu
sangue ferveu, e vi as mensagens anteriores e vi que ela tinha falado com ele
que queria conversar no dia seguinte que a gente tinha se acertado. Eu nunca
fui ciumento, mas agora a coisa era diferente, eu não gostava de sentir aquilo,
mas era inevitável, só de pensar o que ela queria dizer para ele me deixava
louco. Fiz o caminho de volta para a casa dela, eu já não estava raciocinando.
Cheguei no prédio e subi direto, uma vez que o porteiro já me conhecia. Toquei
a campainha e depois do que me pareceu uma eternidade, ela atendeu, e ela
estava linda em seu pijama o que quase me fez esquecer o motivo que tinha
me feito voltar para a casa dela.
-
Tom, está tudo bem? – ela tinha um sorriso no rosto, mas seus olhos
demonstravam que ela não estava entendendo o que estava acontecendo, então
levantei o seu celular até a altura do seu rosto, eu achei que esse gesto a
abalaria, mas ela continuava com a mesma expressão.
-
Eu acho que você tem alguma coisa para me explicar – eu disse, eu sei que
estava mais bravo do que deveria, mas não conseguia me segurar quando o assunto
era ela. Vi que ela continuava sem entender o que estava acontecendo, entrei
pela porta e segui para a sala, escutei ela fechar a porta e vir atrás de mim,
quando estávamos os dois no mesmo cômodo, comecei a ler a mensagem que ela
tinha recebido ainda a pouco. – Posso saber o que você ainda tem para conversar
com ele Marina?
Quando
meus olhos saíram da tela do celular para o rosto dela, sua expressão era de
raiva e de descrença.
-
Eu não estou acreditando que você leu minhas mensagens – sua voz continuava no
mesmo tom de sempre, mas ela estava dura e fria
-
Me responde Marina, o que você tem para falar com ele?
-
O que deu em você em!? – ela falou vindo para o meu lado e pegando seu celular
da minha mão. – O que eu falo com ele não é da sua conta Tom, como eu já disse
ele é meu amigo.
-
Mas ele é um amigo que não quer só ser seu amigo, ele vai te levar para cama na
primeira oportunidade. – Eu já estava passando as mãos pelo cabelo de tanta
raiva
-
E o que eu quero não importa em nada? Você realmente acha que eu sou o tipo de
garota que vai para a cama com o primeiro cara bonito que aparece na minha
frente Thomas? - Ela tinha usado meu nome inteiro, e aquilo foi como um tapa na
cara. Seu rosto estava vermelho, e sua voz já estava bem mais alta do que
quando começamos a conversar.
-
Eu não quero que você fale com ele. – abaixei o tom da minha voz e me sentei no
sofá. Vi ela começar a andar de um lado para o outro na minha frente.
-
Você não quer que eu fale com ele? – ela balançava a cabeça muito rápido. –
Deixa eu te explicar uma coisa Thomas, você não manda em mim, e eu vou me
encontrar com ele sim.
Aquilo
tinha me deixado confuso, depois do que ela tinha dito hoje a tarde, não achei
que ela mantivesse contato com ele e nem nada do tipo.
-
Mas hoje enquanto você sonhava você falou.... – minha voz ficou presa na
garganta.
-
O que eu falei Tom, me diz o que eu falei enquanto sonhava – ela ainda estava
vermelha, mas agora estava parada na minha frente
-
Você falou que me amava – eu não sabia se ela tinha escutado o que eu falei,
uma vez que tinha falado em voz baixa. Mas pela sua reação ela tinha escutado,
e agora estava parada, perdida em pensamentos.
-
Então foi por isso que você estava tão estranho – ela disse com um pequeno
sorriso na boca, mas não era um tipo de sorriso que ela costumava me dar, ela
estava com raiva, com muita raiva. – Você ficou tão afetado porque eu falei que
te amava enquanto dormia?
Eu
apenas balancei a cabeça confirmando, não estava gostando do rumo daquela
conversa, mas agora era muito tarde para voltar atrás.
-
Você é um idiota Thomas, e só para sua informação, eu ia falar com ele que eu
estava apaixonada por outro cara que eu só podia ser sua amiga. – ela tinha
voltado a andar de um lado para o outro. – Mas agora as coisas são bem
diferentes. – ela disse saindo da minha frente e seguindo para seu quarto, ela
só parou para me falar a frase que mais me abalou nos últimos tempos, até mais
do que escutar ela falando que me amava – Você sabe o caminho da porta, bom
noite Hiddleston. – E com isso ela bateu a porta do quarto dela.
Eu
não sabia o que fazer, parecia que ela tinha arrancado um pedaço de mim, e eu
sabia que a culpa era minha, meu ciúmes estragou tudo. Deitei no sofá e acabei
dormindo ali.
Nina’s
p.o.v
Depois
de muito chorar, caí no sono.
Quando
acordei estava na hora de ir para a faculdade, peguei a primeira roupa que vi pela frente, não estava com cabeça para
escolher uma roupa legal para hoje.
Quando
saí do meu quarto vi que Tom estava dormindo no sofá da sala, e parecia estar
bem desconfortável, eu queria ir falar com ele para ir dormir na minha cama,
mas eu fui mais forte, depois do ataque de ciúmes de ontem, ele não merecia meu
carinho, como ele podia ter duvidado de mim daquela maneira?
O
caminho de casa para a faculdade passou como um borrão, eu ainda queria chorar,
mas tinha que seguir com a minha vida. Assim que cheguei na minha sala, peguei
meu celular e respondi a mensagem que tinha causado tanto problema.
“Você está disponível para almoçar hoje?
Estou precisando de um ombro amigo. XOXO Nina”
Não
demorou muito para a resposta chegar
“Estarei te esperando do lado de fora
da sua faculdade. Fique bem até lá. XOXO Joseph”
Não conseguia prestar atenção em nada nas
aulas, minha cabeça estava a mil, para ser mais específica no homem que estava,
provavelmente, deitado no meu sofá. Ele ficou todo estranho só porque eu disse
que o amava, e ainda foi em um sonho.
Meu
celular vibrou de novo, outra mensagem
“Precisamos conversar, almoça comigo? XOXOXO
Tom”
E
quando eu acho que não tem como as coisas ficarem mais estranhas, elas ficam.
“Já tenho planos para o almoço,
combinamos depois. XOXO Nina”
Eu
queria encontrar com o Tom, mas eu também precisava de um tempo, afinal aquela
cena de ciúmes ridícula me tirou do sério, porque provava que ele não confiava
em mim.
Quando
as aulas acabaram Joseph já estava me esperando, entrei no carro dele e
seguimos para o mesmo restaurante que almoçamos da primeira vez.
-
Nina? – ele disse pegando minha mão por cima da mesa – O que está acontecendo?
Você está calada demais, e me parece triste.
Contei
tudo para ele, desde quando eu e o Tom jantamos juntos até a briga de ontem.
- Nina, eu agora estou falando como seu amigo,
eu acho que ele precisa de um tempo, tudo bem que mesmo você tenha falado “eu
te amo” enquanto dormia, pode ter sido um choque para ele. – eu o olhei com um sobrancelha levantada, não estava entendendo onde ele queria chegar – Nina, eu
gosto de você, e quero te ver feliz, mas eu conheço o Tom e ele não é o cara
que sai por aí com muitas garotas, ele deve estar precisando de um tempo para assimilar as coisas.
-
Você deve de estar certo, mas o que mais me assustou foi a reação dele a sua
mensagem, se ele pensa que eu não posso ter mais nenhum amigo, eu não sei se eu
quero ficar com ele.
-
Nina, eu entendo ele – Joseph fez uma pausa e ficou corado, o que eu achei bem
divertido, já que quem sempre costuma ter essa reação sou eu – Eu entendo
porque eu gosto de você Nina, da mesma forma que ele gosta, e se você estivesse
comigo, mas ficasse recebendo mensagens dele eu também ficaria muito bravo.
Acho que ele tem medo de você o largar para ficar comigo, acho que por você ter
ficado comigo quando nos conhecemos, mas ele não percebeu ainda o que eu
percebi quando eu te peguei na sua faculdade, você realmente gosta dele, seus
olhos estão sem o brilho que estavam quando eu te vi pela primeira vez.
E
aí foi a minha vez de corar, eu abaixei a cabeça porque eu não gosto quando
isso acontece, ao menos eu percebi que quando eu estava com o Tom eu não ligava
que ele me visse vermelha, mas quando não era ele, eu tinha vergonha da minha reação.
-
Você acha? – perguntei, mas eu já sabia a resposta, eu sabia que ele estava
certo, eu ia ter muita coisa para conversar com o Tom hoje, não gosto de brigar
com ele.
-
Eu tenho certeza.
O
resto do almoço foi bem tranquilo, conversamos sobre coisas menos
desagradáveis, e ele me contou que ia voltar para os Estados Unidos no próximo
mês para filmar a quarta temporada de “The Vampire Diaries”. Quando terminamos
ele me deixou em casa. Eu tenho que confessar que fui o mais rápida que pude
para chegar ao meu apartamento, eu tinha a esperança de que Tom estaria lá. Mas
ao ver que a porta não estava trancada eu sabia que ele tinha ido embora.
Peguei
meu celular da bolsa e escrevi uma mensagem para ele.
“Eu realmente acho que a gente
precisa conversar, podemos nos ver hoje? XOXO Nina”
Fui
tomar banho, e quando saí vi que ele tinha me respondido.
“Passo na sua casa daqui a pouco. XOXO
Tom”
Eu
sorri ao ver que ele estava vindo me ver. Escutei o som da campainha e fui
atender a porta, e lá estava ele, com a mesma roupa que ele estava ontem, mas
continuava lindo, eu não pude evitar o sorriso que surgiu no meu rosto ele
tinha voltado para mim, mas quando percebi ele não estava sorrindo, ele estava
de boca aberta na verdade, e ele segurava o marco da porta com muita força,
seus olhos percorriam todo o meu corpo. Foi nessa hora que eu olhei para baixo
e vi, eu ainda estava enrolada na toalha, e eu corei, mais uma vez.
-
Me desculpa por isso, entra que eu vou colocar uma roupa. Saí correndo para o
meu quarto e de longe pude escutar ele gargalhar.
Coloquei
a primeira calça e uma blusa de malha que eu vi pela frente, penteei meu cabelo
e voltei para a sala, Tom estava em pé olhando pela janela da sala. Quando ele sentiu
minha presença se virou, veio até mim e me abraçou forte, muito forte.
-
Me desculpa Nina, eu sei que eu passei dos limites ontem, eu fiquei fora de mim
quando eu vi a mensagem. – eu coloquei minhas mãos em volta do rosto dele e fiz
ele olhar para mim, depois de algum tempo me perdendo naqueles olhos azuis, eu
o beijei, e ele me segurou ainda mais perto dele, era como se ele não pudesse
ficar longe de mim.
Eu
estava sem ar quando partimos o beijo, me sentei no sofá e o puxei para ficar
ao meu lado.
-
Eu preciso te falar umas coisas, mas me promete que você vai me deixar falar
tudo sem me interromper.
-
Eu prometo – seus olhos não saiam dos meus
-
Tom eu hoje fui almoçar com o Joseph – assim que eu falei o nome do Joseph ele
parou de olhar nos meus olhos e olhou para as nossas mãos que estava juntas – e
ele colocou as coisas de uma maneira que eu até então não tinha percebido, ele
me disse que é normal a sua reação a tudo, a mensagem e ao que eu falei – ele levantou
os olhos até encontrar os meus, e ele me parecia confuso. – Ele disse que você
normalmente não sai com muitas mulheres, então por isso deve ter estranhado eu
falar que te amava, mas Tom eu realmente gosto de você, eu sei que faz pouco
tempo que estamos juntos, mas você já é uma parte importante da minha vida, eu
queria poder dizer que eu me arrependo de ter falado aqui, mas isso não seria
verdade, eu te amo, mas isso não quer dizer que você tem que falar que me ama.
E ao seu ciúmes, isso é mais difícil para mim, o Joseph é só meu amigo, eu não
quero ele, eu quero você, e só você, e ele também já entendeu isso, hoje ele te
defendeu o tempo todo no almoço, ele disse que eu precisava te dar um tempo
para que você assimilasse tudo o que esta acontecendo – eu levei minha mão até
seu rosto e com meu dedão fiquei fazendo carinho ali.
Quando
ele percebeu que eu tinha terminado, ele abriu um sorriso lindo.
-
Ele realmente me defendeu? – ele disse rindo, e eu concordei com a cabeça – Eu
preciso admitir que esse cara é bom, se fosse eu no lugar dele, te levaria para
um lugar romântico e só sairia de lá com você nos meus braços.
-
Eu não iria com ele para nenhum lugar romântico, eu só iria com você.
-
Eu acho que eu preciso conhecer esse cara, ele é bom. – ele disse rindo cada
vez mais – Mas eu preciso dizer, que sim você me pegou de surpresa quando disse
que me amava ontem, mas depois da nossa briga ontem, o que me manteve bem foi
lembrar aqueles dois segundos em que essas palavras saíram da sua boca, quando
a parte do ciúmes, eu acho que não preciso me preocupar com o Joseph mais, mas
é muito difícil para mim ver a maneira que os homens olham para você, digamos
que os pensamentos deles não são nada puros, e isso me tira do sério linda. Mas
eu vou tentar me controlar, depois que eu senti como é ficar sem você, eu não
quero repetir a dose. – Ele sorriu e me puxou para o colo dele e me beijou,
ainda bem que eu estava sentada porque minhas pernas fraquejaram. Aos poucos os
beijos foram ficando cada vez mais quentes, e nossas mãos viajavam por todo o
corpo um do outro. E eu podia sentir o quanto ele me desejava. Quando eu
levantei do seu colo ele me parecia confuso juntando as sobrancelhas mas ele
sorriu assim que eu estiquei a mão para ele, ele a pegou e me beijou novamente,
e assim fomos até o meu quarto, eu sei que fazia pouco tempo que estávamos juntos, mas eu me sentia feliz e completa com ele, então eu não tive dúvidas
que eu estava pronta para dar o próximo passo. Eu estava deitada na minha cama,
apenas de calcinha e sutiã, e ele apenas com sua boxer, e no que me pareceu um
minuto estávamos os dois deitados lado a lado, suando, apenas com o cobertos
nos cobrindo.
-
É tenho que concordar quando dizem que sexo é a melhor forma de resolver os
problemas – Tom disse rindo
Eu
ainda estava um pouco com vergonha, então deitei minha cabeça em seu peito para
que ele não visse o quão vermelha eu estava, ele passava as mãos pelo meu
cabelo.
-
Porque você está tão quieta meu bem? – ele levantou seu corpo, de apoiando nos
cotovelos. – Está tudo bem?
Olhei
para ele rapidamente, só para acalma-lo dei um sorriso e voltei a encostar
minha cabeça em seu peito
-
Nina o que está acontecendo? – ele se sentou me levanto junto com ele, me
fazendo encarar aqueles olhos que estavam cheios de medo
-
Eu estou bem Tom, na verdade, muito bem – a cada palavra eu ficava mais
vermelha
-
Então porque você está se escondendo de mim? Parece que você você está me
evitando, eu te machuquei, você se arrependeu? – enquanto dizia, ele passava as
mãos no meu rosto.
-
Tom está tudo bem, você não me machucou, e eu também não me arrependi, é só
que... – eu não conseguia terminar a frase, eu me sentia uma boba por ter
vergonha de falar isso com ele
- É só que o que meu bem?
Com isso eu sabia que eu ia ter que
falar com ele, então eu prendi minha respiração e soltei de uma vez só
- É só que, essa foi minha primeira
vez Tom.- depois que as palavras saíram da minha boca eu tampei os olhos com as
mãos, e um silêncio se instalou no quarto.
- Você era virgem? – ele perguntou
puxando minhas mãos para baixo. Eu apenas
assenti com um gesto de cabeça. – Porque você não me falou meu bem? Eu teria
feito as coisas diferentes, eu teria sido mais romântico, teria arrumado o
quarto e – eu tive que parar ele porque dessa vez eu estava rindo.
- Foi tudo perfeito Tom, foi com
você, então foi muito romântico.
Ele pareceu aliviar depois que eu
disse isso, então ele deitou e me puxou de volta para o seu peito.
- Meu bem, me responde uma coisa,
como você ainda era virgem, quero dizer, você é linda, então eu tenho certeza
que não foi por falta de pretendentes.
Dei de ombros – Eu acho que eu nunca
encontrei alguém que valia a pena, até hoje.- eu olhei para ele, e ele estava
sorrindo abertamente.
- Fico feliz por eu ter sido o
primeiro, é uma honra ter você ao meu lado – ele parou a frase no meio e chegou
sua boca bem perto do meu ouvido e falou – meu amor.
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