quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Cap. 5


Meus queridos, vou postar dois capítulos hoje porque amanhã não sei se vou conseguir, e como sei que tem gente quase morrendo para saber quem é o homem mistério, se divirtam. 
Então já sabem, qualquer coisa errada por favor me falem, e se possível deixe seu comentário, não faz mal e me deixa muito feliz
Um beijo e bom proveito

Tom p.o.v
Aquila cena não era para ter me afetado tanto, afinal, ela era apenas minha amiga, tudo bem, eu queria mais dela, mas aparentemente eu não teria, já que no momento ela estava dançando com o Joseph Morgan, e a maneira que ela saiu daqui, a por favor, nunca vou conseguir entender as mulheres, ela quase estava babando nele. Cara eu estava com raiva, muita raiva, nunca senti isso, e preferia continuar sem sentir. Eu não sabia o que fazer, não estava raciocinando direito, mas eu não poderia ficar ali olhando a mulher que anda me tirando do sério dançando com outro homem, era muito para mim. Sai do lugar onde estava e fui até o bar, pedi uma bebida e enquanto eu esperava, uma mulher que estava com um vestido muito curto e eu quase podia ver os peitos dela, eu sou homem, então sim isso conta bastante.
- O que um homem como você está fazendo sozinho nesse bar? – a estranha disse pegando no meu braço
- Na verdade eu fui abandonado pela minha acompanhante. – enquanto essas palavras saiam da minha boca, meu maxilar ficava tenso e acabei fechando minha mãos e dei um pequeno soco no balcão do bar. A loira deu um pulo, acho que pelo susto, mas não saiu do meu lado, na verdade ela continuava a chegar cada vez mais perto, e sua mão ia subindo até que parou em meu ombro.
- Eu nunca abandonaria meu acompanhante se ele fosse como você. – ela disse em um sussurro  e aquilo me arrepiou. – Aceitaria dançar comigo? – perguntou já se levantando e pegando minha mão. No fundo eu sabia que não devia fazer isso, mas eu estava cego pelo ciúmes que estava sentindo da Marina com aquele outro cara, e eu tinha que fazer alguma coisa, caso contrário era provável que eu fosse lá e ou a)daria um soco na cara daquele ator metido a vampiro original (sim eu já vi The vampire diaries com minha ex algumas vezes) ou b) puxaria Marina a força dali nem que fosse pelos cabelos. Então a melhor escolha era dançar com essa mulher, que como meus amigos dizem, era bem hot!
Logo que chegamos na pista, ela colou seu corpo no meu, nem sei qual musica estava tocando, eu só queria achar a Marina no meio de tanta gente, o que não era fácil uma vez que ela era pequena, quer dizer, ela não era pequena, ela era perfeita, e o que eu estou falando? Tom foco na mulher que está na sua frente. Mas era mais forte do que eu, toda vez que eu tinha a oportunidade eu procurava por ela, na esperança dela ter se livrado do outro. Mas o que eu vi em uma de minhas buscas não me animou muito, ele a estava guiando para a varanda, e eles estavam rindo, e cara eu adoro a risada dela, e ela devia fazer isso só para mim.
Nina p.o.v
Lá estava eu dançando com um homem lindo, mas ainda assim não conseguia tirar aquele beijo da minha cabeça. E quando eu olho para o lado na pista de dança meus olhos vão direto para Tom que estava dançando com uma mulher em um vestido super curto e colado, e um decote que eu quase via a alma dela, e ver aquela cena não me deixou muito feliz, não mesmo, e o pior foi que eu acho que o Joseph percebeu.
- Tudo bem Marina? – ele perguntou cheio de preocupação, e eu tenho que dizer, esses homens ingleses tem um algo mais que se chama sotaque, de verdade aquilo me deixava até bamba.
- Está tudo bem, é só que eu vi uma coisa que eu preferia não ter visto. Mas está tudo bem porque eu estou aqui com você. – disse olhando no fundo dos olhos dele, e posso dizer que eles brilharam mais quando eu falei isso.
- Vamos para a varanda, assim você não precisa ver mais o que quer que esteja te incomodando. – ele disse me guiando para fora do grande salão. Quando chegamos lá, a varanda dava vista para um jardim lindo. Já era tarde então o vendo estava frio por isso tremi involuntariamente  O que eu senti após isso me surpreendeu, Joseph tirou seu paletó e o colocou em meus ombros, nunca nenhum de meus namorados tinha feito nada tão romântico assim. E aquilo me fez sorrir. – Prefiro te ver sorrindo do que com aquela carinha triste de poucos minutos atras. –senti minhas bochechas corarem, o que estava acontecendo muito ultimamente. Ele sorriu, e tenho que dizer que ele tinha um sorriso encantador.
- Obrigado, mas acho que prefiro ver o seu sorriso. – disse apontando para ele e rindo.
- Então vamos entrar em um acordo que nós dois temos sorrisos encantadores ok?!
- É, acho que posso concordar com isso. – disse sorrindo abertamente, mas logo aquele silêncio um pouco constrangedor se instalou, e eu senti a necessidade de falar alguma coisa. – Eu ainda escuto a musica, será que ainda podemos dançar? – perguntei mordendo meu lábio inferior.
- Você me pedindo assim, eu não posso recusar. – Joseph disse já pegando minhas mãos direcionando uma para o ombro dele, e a outra ele deu um beijo, e a segurou firme, ele me inclinou para trás e me olhava nos olhos. – Já te disseram que você é linda? E que seus olhos castanhos tem um brilho próprio? – eu nem preciso falar que fiquei ainda mais vermelha, na verdade sentia meu rosto queimar, então quando ele me trouxe para perto dele de novo, eu escondi meu rosto no peito dele, a ideia era chegar no ombro dele, mas como ele era bem mais alto que eu, não deu muito certo.
Continuamos dançando por um bom tempo, mas estava começando a ficar bem frio, e senti que ele também estava tremendo. Parei nossa dança lenta, não estava me sentindo bem com ele sentindo frio, uma vez que ele estava sem seu paletó por ser um completo cavalheiro.
- Acho melhor entrarmos, você também está com frio e eu não me sinto confortável você sentindo frio por ter me cedido o que te mantinha quente. – eu disse o puxando para dentro do salão. Mas me arrependi na mesma hora, logo meus olhos encontraram Tom quase engolindo aquela loira. Tentei voltar para a varanda, mas acabei pisando no meu vestido e quase caí no chão, eu disse QUASE, granças ao meu parceiro de dança, e seus braços fortes que me pagaram a centímetros do chão. Ele demorou um pouco para me colocar de pé, mas quando ele fez, estávamos bem perto, mas sentia que ele queria chegar ainda mais perto, eu ainda pensava no beijo que Tom me deu, mas após ver a cena que ele estava fazendo no salão, eu decidi que era melhor esquecer, porque aparentemente ele já tinha seguido em frente, então eu deveria fazer o mesmo. Joseph se distanciou um pouco de mim, e eu não sabia o que estava acontecendo.
- Eu acho que você é bem  mais bonita do que aquela loira, só para constar. – ele disse piscando um olho para mim. E de novo eu corei. – E afinal, o que acontece com você e o Loki ali? – ele disse apontando para o salão
Eu realmente não queria falar sobre isso, então peguei o caminho mais fácil
- Não acontece nada na verdade, somos amigos, minha melhor amiga divide o apartamento comigo, e ela é a RP do Tom, e recentemente aconteceram algumas coisas com ele e ela achou melhor ele ficar lá em casa por um tempo, e ele precisava de alguém para vir aqui hoje nessa festa e então aqui estou eu. – disse dando um sorriso que eu não sei se convenceu muito
- Bom, não me convenceu, mas tudo bem. A quanto tempo ele está morando com você?
- Ele chegou lá em casa ontem.
-Ontem? E já conseguiu te perder? – ele disse rindo, eu não entendi muito bem, mas preferi não perguntar, acho que era alguma coisa que um homem fala para o outro.
-Eu adoro essa música. – disse quando os primeiros acordes de “Save the last dance for me” do Michael Bubble começaram a tocar pelo salão e chegando na varanda onde nós estávamos. Eu não precisei falar mais nada, ele me puxou para mais perto dele me fazendo seguir seu ritmo, e devo acrescentar que ele dançava muito melhor do que eu, e esse pensamento me fez rir
- Uma libra por seu pensamento. – ele disse em um sussurro
- Eu só estava pensando que você dança muito melhor do que eu – revelei rindo ainda mais.
Ele me rodou para longe dele, e depois me puxou de volta, e ficamos novamente bem perto um do outro, e dessa vez eu não pensaria em outro homem. Ele estava chegando cada vez mais perto, então eu fechei os olhos. Quando estávamos quase nos beijamos escutei
- Marina está na hora de irmos embora. – ele só podia estar brincando comigo, abri meus olhos e eu continuava bem perto de Joseph, ele ainda estava com os olhos fechados, mas sua testa estava franzida, como quem está com raiva.
Me separei de Joseph apesar de ele não querer me soltar, tirei seu paletó que ainda estava em meus ombros, e o entreguei.
- Muito obrigado pela noite maravilhosa – eu disse e escutei Tom soltando um risinho. Eu olhei para ele com uma cara feia e levantando uma sobrancelha.
- Quando eu vou poder te ver de novo? – perguntou Joseph segurando minhas mãos. Passei meu número de celular para ele e dei um beijo na bochecha dele me despedindo.
Quando estava na porta da varanda para entrar no salão meu parceiro de dança se virou para a gente e disse
- Sabe, eu posso te levar para casa, se você quiser. – tenho que admitir que eu fiquei balançada com essa proposta, mas eu sabia que se o Tom voltasse para casa sem que eu estivesse com ele, eu iria escutar horrores da Mariana, e era um risco que eu não queria correr.
- Deixa para a próxima, fico esperando sua ligação ok!? – ele concordou apenas com um aceno de cabeça.
Segui Tom pelo salão, estávamos os dois calados, quando passamos pelos amigos de Tom eu fui despedir deles, minha mãe tinha me dado educação o suficiente para que eu fizesse isso. Quando estava fazendo meu caminho de volta para Tom, eu congelei. Encontrei ele se agarrando com a loira novamente, e aquilo foi demais para mim. Cheguei perto dele e encostei em seu braço, ele parou de beijar (engolir) a loira e me olhou com uma cara de assustado
- Estou vendo que você já tem companhia para ir embora, para a SUA casa, então se você não se importa, eu vou voltar para e dançar bem mais com meu parceiro de dança, adeus Thomas.
-Não Nina, espera, - ele pegou em meu braço, mas eu o puxei – Me deixe explicar.
- Não precisa sr. Hiddleston, como dizem, uma imagem vale mais que mil palavras. Passar bem.
Disse dando as costas para ele, me dirigindo para a varanda. Quando cheguei lá, encontrei Joseph parado com seu paletó na mão, da mesma maneira como eu o havia deixado. Quando ele me viu, abriu um sorriso enorme.
- Se você não se importa, acho que prefiro ficar aqui com você do que voltar para casa agora. – disse caminhando em sua direção, e ele caminhava na minha.
- Será uma honra ter uma dama como você no meu carro. – ele disse e sem perder mais nem um segundo, ele me beijou, um beijo que foi de tirar o fôlego.

Cap. 4


Qualquer erro me avisem, e se não for pedir muito deixe um comentário e faça essa "escritora" feliz! =D

Tom p.o.v
Quando olhei para trás, Marina estava de camisola, não que mostrasse muito seu corpo, não, mostrava na medida perfeita, mas a visão daquela mulher, linda, com os cabelos bagunçados e aquelas pernas a mostra era quase demais para mim.
- Pois é, não estou acostumado com esse calor em Londres. – respondi fazendo um grande esforço para tirar os olhos das pernas dela, e quando cheguei meu olhar no seu rosto ela estava corada. Sacudindo a cabeça, como se quisesse tirar algum pensamento de lá, ela se sentou no sofá comigo.
- Não acredito que você está vendo o seu filme, eu não gostava de me ver nem quando era trabalho da faculdade. – ela disse rindo, e como eu gostava desse som, a risada dela podia me fazer sorrir mesmo quando tudo parecia estar ruim. Mas eu ainda tinha algumas coisas para resolver com essa mulher, eu precisava entender.
- Nina sei que você ficou chateada hoje mais cedo, mas eu preciso saber, por que você não quer ficar comigo? – eu sei que sou o cara mais idiota do mundo por perguntar isso depois de ver como ela ficou hoje mais cedo.
- Olha Tom – ela parou de falar e olhou para suas mãos que estavam sobre suas pernas. – eu não vou mentir para você e falar que eu não sinto nada por você, mas realmente eu não posso, minha melhor amiga trabalha para você e – senti que eu e ela prendíamos a respiração – e a Nana também gosta de você e por isso nada pode acontecer entre a gente. – quando ela terminou de falar vi uma lágrima escorrer por seu rosto. Mas também tenho que admitir que estava meio chocado, a Mariana senti alguma coisa por mim? Mas ela sempre foi tão profissional e nunca deu a entender nada antes. Isso não podia ser verdade, Marina tinha que estar inventando essa história, era e única explicação.
- Nina, por favor não chora. – coloquei minha mão em seu queixo para que ela olhasse para mim – A Mariana é só minha RP, ela não sente nada por mim, não é possível. – ela me interrompeu
- É verdade Tom, ela me disse hoje mais cedo, o que explica toda a raiva dela com o que aconteceu com esse tal de vídeo. A proposito, o que aconteceu?
- O que aconteceu, foi que minha ex colocou na internet um vídeo meu em que eu estava tonto, e bom, eu também estava pelado, e eu estava contando alguns “segredos” dos meus amigos famosos. – não sabia o que ela ia pensar de mim, eu estava com vergonha daquele vídeo, não queria ter dito aquelas coisas, mas agora era tarde, e provavelmente metade do mundo já tinha visto aquele vídeo. Abaixei minha cabeça, não queria outra pessoa me dando sermão sobre como eu tenho que saber meu limite na questão de bebidas e blá blá blá. Mas o que aconteceu a seguir eu não estava esperando, escutei um barulho estranho e quando virei minha cabeça na sua direção ela estava segurando o riso, seu rosto estava ficando vermelho, e mesmo assim ela era adorável.
- TODO esse trama por um vídeo que você está tonto? – ela continuava a rir, tudo bem não tinha sido assim grande coisa, mas também não era algo que se passava batido, afinal falei algumas besteiras, mas o bom de se estar bêbado é que eu posso falar que era tudo mentira, mas os caras não gostaram muito de ver suas coisas sendo contadas para todo o mundo.
De tanto rir ela acabou deitando no sofá, ficando com a cabeça ao lado da minha perna. Minhas mãos logo seguiram para o cabelo que estavam me atrapalhando de ver seu rosto. Quando ela sentiu minhas mãos ela ficou tensa. Eu tinha que aproveitar essa oportunidade. Fui chegando meu rosto perto do dela, ela não se mexia, acho que nem respirava. Quanto mais me aproximava dela, mais sentia seu cheiro, e ele estava me deixando ainda mais doido por ela, meu lábios estavam a centímetros dos dela quando a vi fechar os olhos, tomei isso como um sinal positivo. Quando nossos lábios se tocaram, uma corrente elétrica percorreu todo o meu corpo, mas eu ainda queria mais, aprofundei o beijo, passei minha língua por seus lábio e logo ela abriu, me dando passagem para conhecer sua boca. Aquele beijo estava demais, nunca tinha me sentido assim antes na minha vida, coloquei minhas mãos do lado do seu rosto, e com meu dedão fazia carinho em sua bochecha.
Nina p.o.v
Cara como ela beija bem, não conseguia pensar em mais nada, apenas em como ele conseguia me fazer sentir todas essas sensações? Tudo estava indo muito bem, até a que a imagem da Nana me veio na cabeça, e todo o romance se acabou, e só o que eu pensava era que eu tinha que sair dali.
Empurrei o Tom e saí de baixo dele, eu não podia fazer aquilo, não com a minha melhor amiga. Quando olhei para ele de novo, sua cara parecia surpresa, acho que ele não estava entendendo nada, em um momento era tudo mágico, e depois tudo foi por água a baixo.
- Tom, eu não posso, não dá, não com a Nana. – nem sei se o que eu falei fez algum sentido, no momento isso não importava, então saí correndo para o meu quarto e fechei a porta. Como eu pude fazer isso com a Nana, se ela descobrir ela vai ficar tão chateada comigo. Ela não merecia isso, eu sou uma péssima amiga!
Não sei o que aconteceu mas quando eu acordei, estava sentada, encostada na porta com uma grande dor no pescoço, e como doía, só não doía mais do que minha consciência, a Nana vai ficar tão decepcionada comigo. Eu não queria sair do quarto, acho que eu poderia ficar nele até o Tom ir embora, afinal de contas no meu quarto eu tenho meu computador, minha tv, meu dvd, meu banheiro, minhas roupas. É, eu poderia viver aqui, só tem o problema da comida. Enquanto eu pensava em modos de arrumar comida sem sair do meu quarto, escutei uma batida na porta, o que fez todo meu corpo vibrar. Eu estava pensando se deveria abrir a porta, por que quem quer que fosse eu teria que dar algumas explicações, foi quando eu escutei e senti as batidas na porta passarem por meu corpo, só que dessa vez elas foram mais fortes, pensei que seria melhor eu atender antes que a pessoa derrubasse a minha querida porta.
- O que é? – disse abrindo a porta e tenho que confessar que estava meio mal-humorada. Mas quando eu dei de cara com o Tom só de calça de pijama, isso mudou, mesmo eu não podendo pensar assim eu não conseguia me conter, ao menos não em pensamento.
- Bom dia para você também Marina – ele disse rindo, e tenho que dizer que eu já estava muito bem com a vida, mas ele me acordou dos meus devaneios – Preciso que você quebre um galho, ou melhor uma árvore. – ele disse, e ele estava sério pela primeira vez desde que ele chegou aqui em casa.
- Está tudo bem Tom? – eu disse já ficando preocupada.
- Está, quer dizer, mais ou menos. Eu vou precisar de sua ajuda hoje, eu tenho essa estreia de filme para ir, acontece que a Mariana não vai poder ir porque ela vai estar em uma reunião ou algo assim, e minha ex vai estar lá,e a Nana falou que era melhor eu ir acompanhado para ela não tentar nada contra mim. Então estou aqui para te implorar que você vá comigo. – ele estava de joelhos e eu não conseguir não rir com a cena. – Eu sei que passei dos limites ontem Nina, mas estou te pedindo como amigo, me ajude. – e foi aí que ele fez biquinho, e eu não aguentei comecei a rir. – Isso é um sim? – ele perguntou e eu só concordei com a cabeça.
- Mas Tom nós temos um problema. Eu não tenho roupa para ir em um evento como esse.
- Quem me dera todos os meus problemas fossem assim simples de serem resolvidos. Vamos tomar café da manhã e então nós saímos para comprar alguma coisa para você. – ele disse e eu tive que rir. – Já disse que adoro o som da sua risada? – fiz que sim com a cabeça para não render o assunto – Nina quero te pedir desculpas de verdade, mas eu queria muito aquilo, mas também não posso te culpar por ter saído correndo, foi tudo muito rápido, então a partir de agora nós somos somente amigos ok? E eu te prometo que eu não vou fazer nada a não ser que você me peça.  – não sei se me senti aliviada ou decepcionada para falar a verdade, mas eu podia ser amiga dele, assim a Nana não me matava e nem perdia o emprego.
Tomamos nosso café, e fomos procurar o vestido ideal para a noite de hoje, Tom me disse que tinha que ser algo mais chique já que era a estreia de um filme super esperado. Depois de muitas lojas, enfim encontramos O vestido, claro que eu tive a ajuda do Tom para escolher, até acho que ele gostou de me ver em vários vestidos lindos. Mas ok Marina, ele é só seu amigo.
O dia foi se passando, e Tom contratou algumas pessoas para fazer meu cabelo e minha maquiagem, e tenho que dizer que eu poderia facilmente me acostumar com essa vida, quando terminaram, me ajudaram a colocar o meu vestido. Saí do meu quarto e dei de cara com um Tom lindo e maravilhoso de terno e gravata, e tenho que falar que ele conseguia ficar ainda mais sexy vestido assim.
Quando dei por mim, já estava chegando no evento, e de longe eu podia escutar pessoas gritando e várias luzes piscando, que provavelmente seriam dos flashes. Paramos em frente ao tapete vermelho, o motorista veio e abriu a porta, Tom saiu primeiro e estendeu a mão para mim, mas eu não tinha muita certeza se eu queria sair dali, estava com medo do que as pessoas iriam falar de mim, e lá estava eu perdida em pensamentos.
- Nina tudo bem? – ele colocou a cabeça dentro do carro, balancei a cabeça afirmando, apesar de eu não ter certeza se eu estava bem, eu não podia desapontar o meu amigo.
Finalmente consegui sair do carro, mas eu não soltava da mão do Tom, ele era meu ponto de apoio e eu precisava sentir que ele estava ali do meu lado enquanto passava por aquele tapete que quanto mais eu andava maior ele parecia. Mas no final das contas as coisas foram bem simples, tiraram algumas fotos de nós dois, e a maioria só dele, ele deu entrevistas assinou alguns papeis, falou com fans e depois veio para o meu lado.
- Tudo bem? – novamente confirmei com a cabeça – O pior já passou, agora é ver o filme e depois aproveitar a festa. – nesse momento fiquei muito feliz, gostava de festas, principalmente, eu gostava de conhecer pessoas novas.
O filme era incrível, os atores foram demais, eu prestei atenção em todos os detalhes, já que era essa carreira que eu queria seguir. Fomos para festa, e como estava animado aquele lugar, muitos dançavam, outros ficavam nas mesas brincando com  os amigos, rindo. Não vou mentir, no começo me senti um pouco deslocada, mas logo Tom foi me apresentando a todos.
Estávamos parados em um canto eu Tom, seu “irmão” Chris Hemsworth e sua mulher quando senti uma mão no meu ombro.
- Será que essa bela mulher poderia me conceder uma dança? – quando me dei conta de quem estava me chamando para dançar, eu já não conseguia formar minha frase, provavelmente minha boca estava aberta e eu babando, então só concordei com a cabeça enquanto ele me guiava para a pista de dança. De relance vi Tom e ele não estava com cara de muitos amigos.

sábado, 27 de outubro de 2012

Cap. 3

Miiiil desculpas eu não ter postado ontem, mas para compensar fiz o capítulo de hoje maior e com mais emoção!!! =P


Eu e Tom pulamos cada um para um lado da cozinha ao escutar a Mariana, não que a gente estivesse fazendo alguma coisa errada, mas como ela estava muito nervosa no dia de hoje, eu preferi não dizer nada.
- Nana, amiga, nós só nos empolgamos no ritmo da musica e estávamos dançando, nada de mais. – eu disse dando os ombros, sabendo que mais cedo ou mais tarde ela iria falar horrores na minha orelha, mas no momento eu estava me sentindo muito bem para me preocupar com “pequenos” detalhes.
- Eu te conheço dona Marina, e sei muito bem que isso não só uma dança, você está dando em cima dele. – ela disse em português, o que explica a cara de paisagem do Tom. Mas eu realmente não estava acreditando no que eu estava escutando, foi ele que veio até mim, e foi ela que trouxe ele para nossa casa, então tecnicamente, nada foi minha culpa.
- UAU Mariana, dessa vez você se superou. – eu disse saindo da cozinha
Estava entrando no meu (lindo) quarto, quando me lembrei da comida, voltei correndo para a cozinha, quando eu estava na sala eu já estava sentindo um cheiro estranho, e esse era o sinal de que o macarrão não ia ficar muito bom. Logo que cheguei, desliguei o fogão, mas não tinha mais nada que eu pudesse fazer, peguei as panelas e joguei todo o conteúdo no lixo, olhei para Mariana com uma cara de quem quer matar um.
- Nina, amiga linda, me desculpa, acontece que eu estou muito nervosa com tudo que está acontecendo, e você está sempre perto dele, e isso está me deixando louca. – é claro que ainda falávamos em português.
- Para mim já deu Mariana, até parece que só porque o cara é bonito eu vou me jogar em cima dele, sei o quanto você ama seu trabalho, e o quanto é importante para você que ele fique longe de problemas por um tempo, mas por favor, até parece que você não me conhece. – e lá estava eu voltando para o meu quarto, quando a Nana pegou o meu braço.
- Vem comigo. – foram as únicas palavras que ela disse, e seu tom de voz já não estava mais tão bravo, mas ainda dava medo. – Só um minuto Thomas, já volto para falar com você. – entramos no meu quarto e ela fechou a porta (eu não sei o por quê, uma vez que estávamos falando em português) – Amiga mil desculpas, é só que hoje já aconteceram tantas coisas,e ainda tem outra coisa que eu preciso te falar, o que provavelmente é a principal razão de eu estar assim tão nervosa. – a cara da Nana não estava das melhores, ela parecia ter um misto de preocupação, nervosismo e até mesmo timidez. – A verdade Nina é que eu sou louca por esse homem desde o dia que o vi pela primeira vez entrando no escritório. – acho que ela só deu essa pausa para que pudesse digerir suas palavras. – e já tem um ano que eu trabalho com ele, e ele não me trata como ela tratou você hoje. Então, sim Nina eu estou com ciúmes, mas no momento eu ainda estou mais preocupada com  a imagem do meu cliente, e não com minha paixão platônica pelo Thomas. Você entende isso não entende Nina? – ela disse pegando minhas mãos. Depois de um tempo pensando em tudo que ela tinha me falado eu balancei a cabeça em sinal de afirmação.
- Tudo bem Nana, mas você não precisava ter me tratado daquela forma, ninguém nunca me acusou do jeito que você fez, então me desculpe se eu ainda estou chateada com você. – levantei da cama onde estávamos sentadas, e fui para meu banheiro, precisava ficar sozinha, e lavar o meu rosto, e esfriar a cabeça.
Quando voltei para meu quarto, a Nana já não estava mais lá, mas um papel em cima da cama me chamou atenção, peguei e o li.
Nina, mil desculpas pela maneira que agi hoje com você, foi desnecessário eu sei, mas no momento eu estou com muitas coisas na cabeça. Mas para começar a recompensar o que eu fiz, vou comprar nosso almoço, e sei que é algo que você gosta. Espero que você me desculpe amiga. Um grande beijo Nana
Tenho que admitir que aquele bilhete me tocou, Nana nunca tinha feito algo tão legal assim, e senti uma lágrima correndo por meu rosto. Cara como ficar brigada com uma amiga como a minha?
A casa estava em silencio, pelo visto estava sozinha em casa, sentei no sofá para ver um filme, precisava me distrair, e vi que estava passando, um filme novo de super heróis, com o nome de “The Avengers”, eu já tinha escutado muitas pessoas falando que esse filme era muito bom, então o aluguei pela televisão e comecei a ver. Na cena que estava passando, tinha o Furry, com um homem mais velho e o gavião arqueiro, eu sei sou bem nerd quando se trata de filmes, principalmente os de super heróis,  e nesse momento o cubo acendia uma luz a aparecia um outro homem, Loki,  eu já o tinha visto no filme “Thor”, o que era engraçado é que ele não me era estranho, mas não sabia de onde eu o tinha visto antes.
- Eu adoro esse filme. – tomei um susto enorme quando escutei a voz do Tom atrás de mim. – Na verdade eu adoro filme de super heróis. – ele deu a volta no sofá e se sentou ao meu lado. Não pude deixar de reparar que ele estava com outra roupa e com o cabelo molhado, o que indicava que ele estava tomando banho, provavelmente no quarto de hóspedes, e ele cheirava tão bem, não sabia se era do sabonete ou do shampoo.
Mais da metade do filme tinha se passado, e eu ainda estava concentrada em tentar descobrir onde eu conhecia aquele homem, senti o olhar de Tom em mim, quando olhei para ele, ele estava sorrindo. E foi engraçado eu voltei meu olhar para a TV e Loki estava em cena de novo, voltei a olhar para Tom e depois voltar meu olhar para o filme, agora tudo fazia sentido, o homem que estava na minha televisão era o mesmo que estava sentado ao meu lado, quando a minha ficha caiu, não me contive, e comecei a rir como uma louca, não acreditava no que estava acontecendo.
- Ele é você. – disse entre gargalhadas. E para falar a verdade, minha barriga e minha bochecha estavam doendo de tanto rir. – E eu aqui tentando descobrir de onde eu conhecia esse ator. – eu ainda não conseguia parar de rir. – Se você não estivesse sentado ao meu lado, eu provavelmente não te reconheceria. – e eu continuava rindo.
- Jura? Eu sei que meu cabelo está diferente, mas eu fico assim tão irreconhecível? – ele disse com cara de dúvida.
- Não é só o cabelo, no filme você parece realmente um homem mal, sua feição é diferente, até seus olhos estão diferente. – eu disse olhando para ele, que agora estava com uma cara de surpresa.
- Eu só te conheço a meio dia e você consegue até dizer que meus olhos ficam diferente quando eu estou atuando? Acho que alguém anda prestando bastante atenção em mim. – ele disse chegando mais perto de mim
- Em minha defesa, seus olhos não são assim tão difíceis de perceber, já que eles são muito azuis. E eu não fiquei prestando muita atenção em você não ok?!? – disse voltando minha atenção para o filme e ainda segurando o riso.
- Que pena que você não prestou atenção em mim como eu prestei em você. – cada vez mais ele chegava mais perto, e estava ficando cada vez mais quente aquela sala. Ele estava ao meu lado, pegou uma mecha de cabelo que estava no meu rosto e colocou atras da minha orelha. Esse era um homem que sabia como atrair as mulheres.
- Tom, o que você está fazendo? – disse me virando para ele
- Eu? Nada, só achei que esse cabelo poderia estar te atrapalhando de ver o filme, não estava? – ele disse sorrindo, e eu tenho certeza que minha bochecha estava vermelha, e vou te contar, a voz dele era demais, ainda junto com esse sotaque britânico, estava difícil de resistir. Quando recobrei meus sentidos vi que ele tinha colocado seu braço ao meu redor, e estava fazendo carinho no meu braço, até que lembrei o que a Nana tinha me dito, de ser louca por ele, e eu congelei. – Nina? Está tudo bem com você? – ele disse e a preocupação apareceu em sua voz e em seus olhos. Quando consegui mover minhas pernas, levantei do sofá, e fiquei andando de um lado para o outro. – Nina fala comigo, o que está acontecendo? – ele também levantou, e venho em minha direção.
- Tom, isso não pode acontecer. Minha melhor amiga trabalha para você, ela acha melhor você não se meter em mais problemas por enquanto, ela já está super nervosa com tudo o que está acontecendo com você, e eu nem sei o que é, mas ela deu a entender que por hora é melhor você se afastar dos tabloides  e... – nesse momento eu já estava começando a chorar, se qualquer coisa acontecesse eu iria magoar, e muito, minha amiga. Ele levantou sua mão para eu parar de falar, e a colocou em meu ombro.
- Nina, não vou mentir,você mexeu comigo, não sei como aconteceu, mas aconteceu, e como você mesma disse, a Mariana trabalha para mim, ela não me dá ordens, claro que ela tem que cuidar de mim, esse é o trabalho dela, mas ainda sim, ela não é minha mãe e nem minha dona. – ele disse levando sua mão para limpar a lágrima que corria pelo meu rosto. – Por favor não chora. Você é muito linda para ficar com esses grandes olhos castanhos e brilhantes vermelhos. – não consegui conter uma risada, ninguém nunca tinha me dito nada parecido com isso antes. – Como eu gosto do som de sua risada. – ele disse pegando outro cacho do meu cabelo  e o colocando atras da minha orelha. – O que é isso que você tem que me deixa louco por você?
Tom P.O.V
Eu não podia ver ela chorando, ela era bonita demais para isso.
- Não sei Tom, você é lindo, sexy, encantador, charmoso e tudo mais, mas eu não posso - coloquei meu dedo no seu lábio, eu não podia escutar ela falando que tinha um namorado ou algo assim, eu queria aquela mulher, mas eu tinha que saber o motivo, se ela realmente me achava tudo isso, por que ela não me deixava ir a diante?
-  Me dê um bom motivo para você não ficar comigo e eu nunca mais volto a te “ perturbar”. – eu disse e ela me olhou dentro dos meus olhos, ela ainda estava chorando, o que me fazia me sentir mal, ela sacudiu a cabeça em negação. – Me diz Nina.
- Minha amiga trabalha com você e principalmente com a sua imagem, ela disse que seria melhor assim. – eu via nos olhos dela que ela não estava me contando tudo.
- Eu disse um bom motivo Nina, e esse nem de longe é bom, me parece mais uma desculpa. – disse colocando meu dedo no deu queixo, fazendo que ela olhasse para mim, suas lágrimas continuavam descendo pelo seu rosto, coloquei minhas mãos ao lado de sua cabeça, e com meu dedão limpei uma de suas lágrimas. – Por favor Nina me fala.
- A verdade é que – escutamos o barulho da porta se abrindo, Nina saiu de perto de mim e voltou para seu quarto, fechando a porta. Eu continuei na sala, e com toda a certeza eu estava com uma cara de paisagem.
- Thomas? Está tudo bem por aqui? – Mariana perguntou. – Onde a Nina está? – ela estava me olhando com uma cara de preocupação, eu queria responder, mas as palavras não saiam da minha boca, era como se eu tivesse um enorme bolo na minha garganta.
Como eu não respondi ela foi atras da Nina, quando consegui me mexer e me ambientar de novo percebi que a Mariana estava batendo na porta, mas a Marina não estava respondendo, só Deus sabe como eu queria ir bater naquela porta até que ela caísse para saber o que estava acontecendo com aquela mulher tão pequena e que parecia ser tão frágil mas que mexia comigo como nenhuma mulher conseguiu.
- Nina pelo amor de Deus abre essa porta, eu juro que não vou mais brigar com você – Mariana ainda estava tentando fazer com que ela abrisse a porta, eu estava de longe assistindo a toda a cena. – Vem amiga eu trouxe pizza pro nosso almoço, ou devo dizer jantar?
 Como a casa estava em silêncio, eu pude escutar aquela voz doce vindo de traz da porta – Pizza? – foi o suficiente para saber que ela estava bem, soltei minha respiração, eu não tinha reparado, mas eu a estava prendendo desde que escutei a porta do quarto se fechar. A porta voltou a se abrir e uma Marina com a cara ainda triste saiu do quarto, seus olhos e seu nariz ainda estavam vermelhos, mas mesmo assim ela ainda estava linda. – Você disse que trouxe pizza para o jantar? – eu não consegui me segurar e soltei uma risada.
- Disse, e trouxe a sua preferida, de frango, milho, bacon e molho barbecue. – tenho que admitir que por essa eu não esperava, as duas eram magras, e eu achava que as mulheres assim só comiam salada para manter a forma, ao menos era assim com minha ex namorada. Quando lembrei dela eu tive um sentimento ruim por causa do vídeo que ela tinha colocado na internet, mas se não fosse por ela eu não teria vindo para a casa da Mariana e não teria conhecido a Marina, eu seja no final das contas ela me fez bem. – Ok agora que a Rapunzel saiu da torre – disse a Mariana rindo, e eu acabei rindo também – vamos comer que eu estou morrendo de fome.
Esperei que a Mariana seguisse para a cozinha, Nina estava logo atras da amiga, mas antes de entrar na cozinha ela olhou para mim e me deu um pequeno sorriso, como quem diz que estava tudo bem com ela. Me senti mais leve e fui para cozinha porque eu também estava com fome.
O jantar foi bem agradável, todos brincamos, e rimos muito, eu tenho que confessar nenhuma das mulheres que já conheci, claro que não estou contanto minha mãe e minhas irmãs, me fizeram rir tanto, elas eram muito divertidas, e diziam bobagens o tempo todo. Quando tínhamos acabado de jantar, nós três fomos arrumar a cozinha.
- Agora que tudo está arrumado eu vou dormir, estou morta. – Marina disse ela deu um abraço na amiga e virou para mim e me deu um beijo na bochecha. Sei que isso vai parecer meio gay, mas minhas pernas ficaram tremendo. Depois que ela saiu da cozinha eu ainda olhava para o nada. Acho que a Mariana notou que tinha alguma coisa de “errado” comigo por que quando olhei para ela, ela sorriu e balançou a cabeça como quem diz – já sei, tudo bem.
- Também vou dormir Thomas, a cama no quarto de hóspedes já está arrumada, se precisar de alguma coisa é só falar ok!? Boa noite. – e assim ela também saiu da cozinha, eu fiquei por lá mais um tempo pensando em tudo que estava acontecendo, como minha vida podia mudar tanto de um dia para o outro?
Fui para o quarto que Mariana tinha dito que seria meu enquanto eu estivesse por aqui, antes de entrar, olhei para o quarto da Marina, a porta não estava totalmente fechada, eu queria vê-la, e quando dei por mim estava na porta de seu quarto, a vendo de longe, ela parecia estar em paz, e parecia ainda mais adorável, ela estava enrolada em um cobertor branco o que lhe deu a impressão que ela era um anjo dormindo em uma nuvem. Voltei sorrindo para meu quarto, tirei meu pijama da sacola, sim eu tive que comprar roupas no caminho para a casa das meninas, uma vez que não pude passar em casa e nem sabia quando voltaria para lá. Escovei os dentes, e fui para a cama. Estava sonhando com a Marina, e quando ia beijar ela, seu rosto se tornou no de Susannah (minha ex), eu acordei em um pulo, minha respiração estava acelerada. Tentei dormir por algum tempo depois daquele sonho/pesadelo. Depois de muito rolar na cama percebi que não ia conseguir dormir, então levantei da cama e fui para a sala, liguei a televisão e vi que ainda poderia ver “Avengers” sorri com a lembrança da risada da Marina quanto ela percebeu que eu era o Loki. Já tinha se passado um tempo que eu estava vendo o filme e nada do meu sono aparecer.
- Também não consegue dormir? – quando olhei para trás meu queixo foi ao chão.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

O que vocês acham

Gente eu não sei o que vocês acham, então queria perguntar uma coisa, vocês gostam de p.o.v do Tom ou preferem sem ele?

Cap. 2


Acho que passamos um bom tempo apenas nos olhando, e cara ele tinha os olhos mais lindos que eu já vi – claro que eu já os tinha visto nos filmes, mas assim de perto eles ainda eram mais vibrantes e azuis – ao fundo ouvi Mariana limpando a garganta e percebi que ela estava incomodada com aquela cena.
- Bom melhor eu ir tomar o meu banho porque eu não gosto de ficar de biquíni  Foi um prazer te conhecer Tom – ao passar pela Nana, vi sua cara de alívio. Eu tenho que admitir que só de olhar para aquele homem meus joelhos ficaram bambos. Mas eu ia recuperar meu folego durante meu banho, ao entrar no banheiro conectei meu celular na caixa de som e “Glad you came” começou a tocar, e uma musica nunca caiu tão bem em um momento como aquele. E como eu não sou de ferro cantei com todo o ar dos meu pulmões. Quando saí do banho coloquei um short jeans e uma blusa mais comprida e fui preparar alguma coisa para comer, e quando eu cheguei na sala, lá estava ele, com toda a sua estatura, assistindo tv, e para falar a verdade eu até tinha me esquecido que ele estava aqui.
- Tom, onde está a Nana? – perguntei evitando olhar muito para ele, uma vez que quando o fazia ficava difícil concentrar no que se passava ao redor de mim, o que esse homem tem para causar esse efeito em mim eu não sei, mas eu estou achando bom.
- Ela falou que ia sair parar tentar arrumar algumas coisas, para ver quando eu vou poder voltar para minha casa. – ele disse, e eu não gostei muito dessa notícia, ele podia ficar aqui para sempre se quisesse. E eu posso jurar que quando ele falou isso eu vi o seus olhos perdendo um pouco do brilho que tinham a alguns minutos. Eu tinha que mudar o rumo dessa conversa, eu não queria que ele fosse embora, tipo, nunca mais.
- Não sei quanto a você, mas eu estou com fome, você gosta de macarrão ao molho de queijo?- Por dentro eu estava implorando para ele dizer sim, por que, digamos que eu sou um pequeno desastre na cozinha, e esse macarrão é uma das poucas coisas que eu faço bem. Antes de me mudar, minha mãe me deu algumas aulas para ver se eu aprendia alguma coisa, ao menos para eu não morrer de fome.
- Claro, macarrão ao molho de queijo é meu preferido para dizer a verdade. –e um grande alívio se instalou em mim. Sendo assim rumei para a cozinha para começar a fazer nosso almoço, ele veio atras de mim e sentou em um dos banco que tínhamos ao redor da nossa mesa. – Quer uma cerveja? – ofereci porque além de tudo minha mãe me deu uma ótima educação.
- Você nem imagina o quanto eu estou precisando de uma. – ele disse, eu peguei uma garrafa na geladeira e entreguei para ele, logo ele a abriu, e tomou no gargalo mesmo, tenho que dizer que naquele momento a única coisa que eu queria era ser aquela garrafa. Marina FOCO você tem que cozinhar e isso me demanda muita concentração para não colocar fogo em nosso apartamento.
Eu estava separando todos os ingredientes para fazer o nosso macarrão, até que chegou a vez de pegar as panelas, e cara eu tenho que falar, eu sofro bulling da Nana, ela sempre coloca as panelas nos armários do alto, onde eu não consigo pegar, e como eu sou baixinha tenho que me esticar toda para conseguir pegar alguma. E era dessa maneira que eu me encontrava nesse exato momento, e eu acho que eu cresci alguns centímetros, mas dessa vez a dona Mariana me pegou porque estava difícil de alcançar qualquer panela. Lá estava eu, me esticando, foi quando eu senti uma mão na minha cintura e o corpo do Tom colocado no meu, -  e tenho que dizer, que corpo - sua mão foi passando pelo meu braço, na minha mão até que a passou eu pegou uma panela a colocando na minha frente, o que fez com que ele quase me desse um abraço. Eu não sabia muito bem como agir, eu queria virar e ficar cara a cara com ele, mas nos meus pensamentos eu sabia que era exatamente isso que a Nana me pediu para que eu não fizesse. Eu estava nesse meu dilema quando escutamos o barulho da porta se abrindo, Tom logo se separou de mim, consequentemente eu quase caí sem seus braços ao meu redor, e pelo calor que estava no meu rosto, sabia que minha bochecha estava corada. Mariana entrou na cozinha com uma cara de poucos amigos, e eu não sabia se deveria perguntar alguma coisa, por que eu sabia que eram assuntos de trabalho, e ela nunca falava de seu trabalho comigo, então optei por ficar calada mesmo.
Ela me olhou, depois olhou para o Tom e eu realmente acho que ela percebeu que tinha alguma coisa acontecendo, ou ao menos estava acontecendo,  ela balançou a cabeça e disparou:
- Tom vem comigo que estou precisando conversar com você.
- Já estou indo. – ele disse me olhando, antes de sair, ele chegou perto de mim mais uma vez e colocar sua boca bem perto do meu ouvido e disse – a proposito, você canta muito bem -  e assim ele se foi, e tenho que confessar todos os cabelos do meu corpo arrepiaram naquele momento.
Oh meu pai, esse homem estava mesmo afim de me provocar.  
Eles foram lá para dentro enquanto eu continuava a “cozinhar”, e eles demoraram, então coloquei uma musica no meu celular, quando reparei eu estava dançando e cantarolando pela cozinha e rindo – como uma louca – não sei quanto tempo se passou, quando eu comecei a rodar eu vi que tinha alguém encostado na porta, era Tom, ele estava com um sorriso no rosto, e eu não consegui aguentar, sorri também e tenho certeza que estava ficando vermelha. Parei com a minha dança louca e me concentrei em ver como meu macarrão estava.
- Por favor, não pare porque eu cheguei, você estava linda. – ele disse vindo em minha direção – mas eu já cheguei a conclusão que você É linda. – me derreti neste momento, e eu só pensava, “namorado” da minha amiga, “namorado” da minha amiga.
-To...Tom, onde a Mariana está? – perguntei tentando manter minha cabeça no lugar, mas eu vi que ele estava vindo em minha direção, de novo.
- Ela disse que ia tomar banho e que daqui a pouco estaria aqui para comer com a gente. – ele estendeu sua mão para mim – dança comigo? – e eu vou confessar que eu não resistir, acho que a culpa foi da musica lenta. Desliguei o fogão, uma vez que nossa comida estava pronta, peguei sua mão a outra coloquei no ombro daquele homem lindo, ele colocou sua outra mão na minha cintura e começou a me conduzir por uma dança lenta. Eu estava super envolvida naquilo, fechei os olhos e imaginei que nós dois estávamos em um baile, dançando juntos, enquanto todos olhavam para nós. Mas eu sabia que não devia estar fazendo essas coisas, se a Nana descobrisse ela ia me matar, e ainda ia beber meu sangue com canudinho. E foi assim que eu abri meus olhos, e Tom estava me encarando, sorrindo, e todos os pensamentos sobre a Mariana e seu trabalho se foram, eu queria aquele homem, e como queria.
- O que está acontecendo aqui? – Essa era a voz brava da Mariana me fazendo voltar a realidade. 

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Cap. 1



Nina P.O.V
- Nina onde você estava? Corre aqui na sala – foi assim que fui recebida em casa quando chegava de um dos meus raros momentos que eu tinha para não fazer nada.
Que falta de educação a minha, meu nome é Marina, eu no momento moro em Londres com minha melhor amiga (louca) Mariana. Eu estudo cinema, meu sonho é um dia ser uma famosa diretora de filmes, mas enquanto isso não acontece eu trabalho em uma loja de roupa para pagar minhas contas aqui. Meus pais já me disseram inúmeras vezes que querem que eu me concentre mais na minha formação do que em trabalhar, que eles podem me ajudar a pagar tudo e blá, blá, blá, mas o gostinho é bem diferente quando você paga suas coisas com o suor do seu trabalho.
Já Mariana, é formada em relações públicas,ela trabalha com artistas, eu sempre quero saber com quem ela está trabalhando atualmente, mas ela é muito profissional, e nunca me conta, o que já nos rendeu várias brigas. Nos conhecemos na universidade, no Brasil, quando eu ainda fazia publicidade e propaganda, e logo de cara já nos entendemos e nos sentimos bem perto uma da outra, sempre estávamos brincando, rindo, saindo, indo ao cinema e todas essas coisas que amigas/irmãs fazem. E também tínhamos o mesmo sonho – morar em Londres! Quando nos formamos, decidimos que íamos realizar esse sonho, não que tenha sido fácil convencer a todos da nossa ideia, mas depois de muito tentarmos, chorarmos, implorarmos e até muitas apresentações em power-point para nossos pais, finalmente conseguimos. E agora, aqui estamos, eu ainda estudando (¬¬) e ela trabalhando fazendo o que ela mais gosta – não que ela me conte o que ela faz, mas pela cara que ela chega todos os dias do trabalho, dá para ver que ela gosta do que ela faz.
Apresentações já feitas vamos ao dia que muita coisa mudou na minha vida.
- Nina onde você estava? Corre aqui na sala – disse/gritou Mariana
- Calmaaa, eu estava tomando sol lá em baixo, tenho que aproveitar para tirar o gesso nos raros dias de sol nesse país. – era uma das coisas que eu sentia falta do Brasil, e a outra coisa era a comida. Mas quando eu entrava no nosso apartamento era como estar de volta a nossa terra natal. 
- Pera, fica onde você está, preciso conversar com você primeiro – não entendi nada o que estava acontecendo, mas também, eu nunca entendo minha amiga, eu estava escutando ela falar alguma coisa em inglês, e isso estava me deixando curiosa, quando eu ia dar uma espiadinha na sala, trombei com ela. – Você estava tentando espiar dona Marina?
- Eu? De forma alguma – disse já começando a rir, Mariana me olhou dos pé a cabeça – Mas me conta o que está acontecendo e porque você está com essa cara preocupada? Aconteceu alguma coisa?
- Droga, você tinha que estar usando esse vestidoVai deixar as coisas ainda mais complicadas, mas agora não dá mais tempo. Nina você tem que prestar muita atenção no que eu vou te falar agora, você sabe que eu não gosto de trazer trabalho aqui para casa não sabe? – apenas concordei com a cabeça, uma vez que ela parecia realmente abalada – a questão é que, eu estou com meu atual cliente na sala, ele teve alguns problemas com a mídia e não vai poder ir para a casa dele por algum tempo, e aqui estou eu te implorando para me ajudar, eu sei que você o conhece, e que até gosta de mais dele, mas por favor não faça nada que possa me prejudicar. – nessa altura eu já não me aguentava para na cozinha, queria logo ver quem estava na sala, mas ela continuava a me olhar com aquela cara, com medo de que eu fosse fazer alguma coisa muito idiota. – Me dá a sua palavra que não vai fazer nada com ele? Melhor ainda, finge que ele não é ator, que ele é só um amigo meu, e se for difícil resistir pensa que ele é meu namorado ok?! – tive que concordar, mas eu estava ficando preocupada, ela já falou mais do trabalho dela em cinco minutos do que ela falou em todo o tempo que eu a conheço  – Sendo assim vamos lá vou te apresentar a ele. – e assim ela foi na minha frente até chegarmos a sala, e tenho que dizer que a visão daquele homem sentado no meu/nosso sofá me deixou meio tonta. Nana limpou a garganta para chamar a atenção daquele homem que estava em nosso apartamento.
- Marina esse é o Sr. Hiddleston, Thomas essa é minha amiga Marina, ela também mora aqui – ele se levantou e veio em nossa direção, quando chegou na metade do caminho entre o sofá e a Mariana, que ainda continuava em minha frente, parou, eu saí de trás dela e fiz o resto do caminho até ele, e vi seu olhar percorrendo minhas pernas e parando no meu decote, e foi nessa hora que eu entendi a preocupação da minha amiga ao ver minha roupa (ou a falta dela). Estendi minha mão para cumprimentar ele e depois de alguns segundos ele estendeu sua mão, pegando a minha e levando-a até sua boca, e como antigamente, me deu um beijo nas costas de minha mão. Nesse momento só uma coisa me passava pela cabeça -  ele é “namorado” da minha amiga, e eu repetia essa frase como se fosse um mantra pessoal, e que pelo visto usaria bastante a partir de hoje, até o dia que ele deixasse esse apartamento, e eu esperava que isso não fosse acontecer assim tão cedo.
- Prazer te conhecer Marina, mas por favor, me chame de Tom – ok eu me derreti nesse momento
- O prazer é(todo) meu, Tom – eu disse seu nome e percebi o quão bem o som daquelas três letras saiam pela minha boca e tenho que admitir que eu senti minhas bochechas ficarem rosas.
Tom P.O.V
Para um dia que não tinha começado muito bem, estava se tornando cada vez melhor. Pela manhã, saí para dar uma entrevista do filme que eu estava promovendo. Estava tudo indo como combinado até a Mariana – minha RP – me ligar.
- Thomas liga a televisão agora – eu não estava entendendo muito bem o que estava acontecendo, -  mas também eu nunca entendo as mulheres – quando achei o controle do meu camarim liguei a tv e aquilo que eu vi me chocou mil vezes.
- Mariana, eu não acredito que ela fez isso comigo, achei que a gente tinha terminado de uma forma amigável. -  eu ainda não acreditava no que meus olhos estavam vendo. – O que eu devo fazer agora?
- Para a sua casa você não pode vir porque eu passei na porta e está cheio de paparazzi na porta te esperando, o melhor agora é esperar um pouco, e aí sim vamos tomar as devidas providências. – Como ela podia ter feito isso comigo? O que se seguiu eu não lembro muito bem não, mas logo a Mariana chegou no camarim, e pelo que eu entendi estava me levando para casa dela, onde eu poderia ficar escondido dos paparazzi.
Quando chegamos ao apartamento dela eu fiquei impressionado, ela nunca tinha me falado nada pessoal e agora aqui eu estava na casa dela, que era bem grande por sinal. Era um lugar bem aconchegante, e tinha todo um estilo – que eu pude deduzir pela bandeira na parede – era brasileiro. Engraçado para mim a Mariana era Alemã, ela era alta, muito branca, com cabelos loiros e olhos azuis, achei que as mulheres brasileiras tinham mais corpo que ela, e eram mais morenas também. Ela logo me levou até a sala onde tinha um grande sofá preto com uma poltrona que parecia ser bem confortável vermelha ao lado. Na frente tinha uma televisão que ocupava um bom pedaço da parede. Mas em fim eu não estava aqui para inspecionar a casa dela. No momento em que ela ia falar alguma coisa comigo, eu escutei um barulho de porta se abrindo e uma voz encantadora cantando alguma coisa que eu não consegui identificar o que era. E foi nessa hora que a Mariana gritou alguma coisa, cara eu mal tinha entrado nessa casa e já nem tinha ideia do que estava se passando a minha volta. Ela me pediu um minuto e saiu para a cozinha onde a minutos nós estávamos entrando. Não sei o que aconteceu, mas algum tempo depois ela voltou para a sala onde eu estava e me apresentou a uma Marina, mas eu mal via que tinha uma pessoa escondida atrás dela, mas assim que eu levantei do sofá para cumprimentar a outra pessoa, eu tive que parar, e me lembrar como se fazia para respirar, ela era linda e suas pernas, UAU, e aquele decote, duplo UAU, não consegui resistir e não olhar, a tentação era muito grande, e aquela garota eu sabia que era brasileira. Ela logo esticou sua mão para me cumprimentar e eu levei sua mão a minha boca e depositei um beijo ali  sei que pode ser meio brega, mas era uma boa maneira de eu sentir seu cheiro e a doçura de sua pele em meus lábios. Eu mal a conhecia e ela já estava me deixando louco. E quando ela corou ao dizer meu nome, cara esse tempo que eu ficaria na casa da minha RP seria muito longo, mas espero que cheio de boas emoções.