quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Cap. 4


Qualquer erro me avisem, e se não for pedir muito deixe um comentário e faça essa "escritora" feliz! =D

Tom p.o.v
Quando olhei para trás, Marina estava de camisola, não que mostrasse muito seu corpo, não, mostrava na medida perfeita, mas a visão daquela mulher, linda, com os cabelos bagunçados e aquelas pernas a mostra era quase demais para mim.
- Pois é, não estou acostumado com esse calor em Londres. – respondi fazendo um grande esforço para tirar os olhos das pernas dela, e quando cheguei meu olhar no seu rosto ela estava corada. Sacudindo a cabeça, como se quisesse tirar algum pensamento de lá, ela se sentou no sofá comigo.
- Não acredito que você está vendo o seu filme, eu não gostava de me ver nem quando era trabalho da faculdade. – ela disse rindo, e como eu gostava desse som, a risada dela podia me fazer sorrir mesmo quando tudo parecia estar ruim. Mas eu ainda tinha algumas coisas para resolver com essa mulher, eu precisava entender.
- Nina sei que você ficou chateada hoje mais cedo, mas eu preciso saber, por que você não quer ficar comigo? – eu sei que sou o cara mais idiota do mundo por perguntar isso depois de ver como ela ficou hoje mais cedo.
- Olha Tom – ela parou de falar e olhou para suas mãos que estavam sobre suas pernas. – eu não vou mentir para você e falar que eu não sinto nada por você, mas realmente eu não posso, minha melhor amiga trabalha para você e – senti que eu e ela prendíamos a respiração – e a Nana também gosta de você e por isso nada pode acontecer entre a gente. – quando ela terminou de falar vi uma lágrima escorrer por seu rosto. Mas também tenho que admitir que estava meio chocado, a Mariana senti alguma coisa por mim? Mas ela sempre foi tão profissional e nunca deu a entender nada antes. Isso não podia ser verdade, Marina tinha que estar inventando essa história, era e única explicação.
- Nina, por favor não chora. – coloquei minha mão em seu queixo para que ela olhasse para mim – A Mariana é só minha RP, ela não sente nada por mim, não é possível. – ela me interrompeu
- É verdade Tom, ela me disse hoje mais cedo, o que explica toda a raiva dela com o que aconteceu com esse tal de vídeo. A proposito, o que aconteceu?
- O que aconteceu, foi que minha ex colocou na internet um vídeo meu em que eu estava tonto, e bom, eu também estava pelado, e eu estava contando alguns “segredos” dos meus amigos famosos. – não sabia o que ela ia pensar de mim, eu estava com vergonha daquele vídeo, não queria ter dito aquelas coisas, mas agora era tarde, e provavelmente metade do mundo já tinha visto aquele vídeo. Abaixei minha cabeça, não queria outra pessoa me dando sermão sobre como eu tenho que saber meu limite na questão de bebidas e blá blá blá. Mas o que aconteceu a seguir eu não estava esperando, escutei um barulho estranho e quando virei minha cabeça na sua direção ela estava segurando o riso, seu rosto estava ficando vermelho, e mesmo assim ela era adorável.
- TODO esse trama por um vídeo que você está tonto? – ela continuava a rir, tudo bem não tinha sido assim grande coisa, mas também não era algo que se passava batido, afinal falei algumas besteiras, mas o bom de se estar bêbado é que eu posso falar que era tudo mentira, mas os caras não gostaram muito de ver suas coisas sendo contadas para todo o mundo.
De tanto rir ela acabou deitando no sofá, ficando com a cabeça ao lado da minha perna. Minhas mãos logo seguiram para o cabelo que estavam me atrapalhando de ver seu rosto. Quando ela sentiu minhas mãos ela ficou tensa. Eu tinha que aproveitar essa oportunidade. Fui chegando meu rosto perto do dela, ela não se mexia, acho que nem respirava. Quanto mais me aproximava dela, mais sentia seu cheiro, e ele estava me deixando ainda mais doido por ela, meu lábios estavam a centímetros dos dela quando a vi fechar os olhos, tomei isso como um sinal positivo. Quando nossos lábios se tocaram, uma corrente elétrica percorreu todo o meu corpo, mas eu ainda queria mais, aprofundei o beijo, passei minha língua por seus lábio e logo ela abriu, me dando passagem para conhecer sua boca. Aquele beijo estava demais, nunca tinha me sentido assim antes na minha vida, coloquei minhas mãos do lado do seu rosto, e com meu dedão fazia carinho em sua bochecha.
Nina p.o.v
Cara como ela beija bem, não conseguia pensar em mais nada, apenas em como ele conseguia me fazer sentir todas essas sensações? Tudo estava indo muito bem, até a que a imagem da Nana me veio na cabeça, e todo o romance se acabou, e só o que eu pensava era que eu tinha que sair dali.
Empurrei o Tom e saí de baixo dele, eu não podia fazer aquilo, não com a minha melhor amiga. Quando olhei para ele de novo, sua cara parecia surpresa, acho que ele não estava entendendo nada, em um momento era tudo mágico, e depois tudo foi por água a baixo.
- Tom, eu não posso, não dá, não com a Nana. – nem sei se o que eu falei fez algum sentido, no momento isso não importava, então saí correndo para o meu quarto e fechei a porta. Como eu pude fazer isso com a Nana, se ela descobrir ela vai ficar tão chateada comigo. Ela não merecia isso, eu sou uma péssima amiga!
Não sei o que aconteceu mas quando eu acordei, estava sentada, encostada na porta com uma grande dor no pescoço, e como doía, só não doía mais do que minha consciência, a Nana vai ficar tão decepcionada comigo. Eu não queria sair do quarto, acho que eu poderia ficar nele até o Tom ir embora, afinal de contas no meu quarto eu tenho meu computador, minha tv, meu dvd, meu banheiro, minhas roupas. É, eu poderia viver aqui, só tem o problema da comida. Enquanto eu pensava em modos de arrumar comida sem sair do meu quarto, escutei uma batida na porta, o que fez todo meu corpo vibrar. Eu estava pensando se deveria abrir a porta, por que quem quer que fosse eu teria que dar algumas explicações, foi quando eu escutei e senti as batidas na porta passarem por meu corpo, só que dessa vez elas foram mais fortes, pensei que seria melhor eu atender antes que a pessoa derrubasse a minha querida porta.
- O que é? – disse abrindo a porta e tenho que confessar que estava meio mal-humorada. Mas quando eu dei de cara com o Tom só de calça de pijama, isso mudou, mesmo eu não podendo pensar assim eu não conseguia me conter, ao menos não em pensamento.
- Bom dia para você também Marina – ele disse rindo, e tenho que dizer que eu já estava muito bem com a vida, mas ele me acordou dos meus devaneios – Preciso que você quebre um galho, ou melhor uma árvore. – ele disse, e ele estava sério pela primeira vez desde que ele chegou aqui em casa.
- Está tudo bem Tom? – eu disse já ficando preocupada.
- Está, quer dizer, mais ou menos. Eu vou precisar de sua ajuda hoje, eu tenho essa estreia de filme para ir, acontece que a Mariana não vai poder ir porque ela vai estar em uma reunião ou algo assim, e minha ex vai estar lá,e a Nana falou que era melhor eu ir acompanhado para ela não tentar nada contra mim. Então estou aqui para te implorar que você vá comigo. – ele estava de joelhos e eu não conseguir não rir com a cena. – Eu sei que passei dos limites ontem Nina, mas estou te pedindo como amigo, me ajude. – e foi aí que ele fez biquinho, e eu não aguentei comecei a rir. – Isso é um sim? – ele perguntou e eu só concordei com a cabeça.
- Mas Tom nós temos um problema. Eu não tenho roupa para ir em um evento como esse.
- Quem me dera todos os meus problemas fossem assim simples de serem resolvidos. Vamos tomar café da manhã e então nós saímos para comprar alguma coisa para você. – ele disse e eu tive que rir. – Já disse que adoro o som da sua risada? – fiz que sim com a cabeça para não render o assunto – Nina quero te pedir desculpas de verdade, mas eu queria muito aquilo, mas também não posso te culpar por ter saído correndo, foi tudo muito rápido, então a partir de agora nós somos somente amigos ok? E eu te prometo que eu não vou fazer nada a não ser que você me peça.  – não sei se me senti aliviada ou decepcionada para falar a verdade, mas eu podia ser amiga dele, assim a Nana não me matava e nem perdia o emprego.
Tomamos nosso café, e fomos procurar o vestido ideal para a noite de hoje, Tom me disse que tinha que ser algo mais chique já que era a estreia de um filme super esperado. Depois de muitas lojas, enfim encontramos O vestido, claro que eu tive a ajuda do Tom para escolher, até acho que ele gostou de me ver em vários vestidos lindos. Mas ok Marina, ele é só seu amigo.
O dia foi se passando, e Tom contratou algumas pessoas para fazer meu cabelo e minha maquiagem, e tenho que dizer que eu poderia facilmente me acostumar com essa vida, quando terminaram, me ajudaram a colocar o meu vestido. Saí do meu quarto e dei de cara com um Tom lindo e maravilhoso de terno e gravata, e tenho que falar que ele conseguia ficar ainda mais sexy vestido assim.
Quando dei por mim, já estava chegando no evento, e de longe eu podia escutar pessoas gritando e várias luzes piscando, que provavelmente seriam dos flashes. Paramos em frente ao tapete vermelho, o motorista veio e abriu a porta, Tom saiu primeiro e estendeu a mão para mim, mas eu não tinha muita certeza se eu queria sair dali, estava com medo do que as pessoas iriam falar de mim, e lá estava eu perdida em pensamentos.
- Nina tudo bem? – ele colocou a cabeça dentro do carro, balancei a cabeça afirmando, apesar de eu não ter certeza se eu estava bem, eu não podia desapontar o meu amigo.
Finalmente consegui sair do carro, mas eu não soltava da mão do Tom, ele era meu ponto de apoio e eu precisava sentir que ele estava ali do meu lado enquanto passava por aquele tapete que quanto mais eu andava maior ele parecia. Mas no final das contas as coisas foram bem simples, tiraram algumas fotos de nós dois, e a maioria só dele, ele deu entrevistas assinou alguns papeis, falou com fans e depois veio para o meu lado.
- Tudo bem? – novamente confirmei com a cabeça – O pior já passou, agora é ver o filme e depois aproveitar a festa. – nesse momento fiquei muito feliz, gostava de festas, principalmente, eu gostava de conhecer pessoas novas.
O filme era incrível, os atores foram demais, eu prestei atenção em todos os detalhes, já que era essa carreira que eu queria seguir. Fomos para festa, e como estava animado aquele lugar, muitos dançavam, outros ficavam nas mesas brincando com  os amigos, rindo. Não vou mentir, no começo me senti um pouco deslocada, mas logo Tom foi me apresentando a todos.
Estávamos parados em um canto eu Tom, seu “irmão” Chris Hemsworth e sua mulher quando senti uma mão no meu ombro.
- Será que essa bela mulher poderia me conceder uma dança? – quando me dei conta de quem estava me chamando para dançar, eu já não conseguia formar minha frase, provavelmente minha boca estava aberta e eu babando, então só concordei com a cabeça enquanto ele me guiava para a pista de dança. De relance vi Tom e ele não estava com cara de muitos amigos.

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