Falei que postaria aos fins de semana, olha eu aqui cumprindo minha promessa, fiz um capítulo natalino, mas como ele ficou muito grande vou dividir em duas partes e vou tentar postar até domingo a segunda parte. Espero que vocês gostem.
Nina’s
p.o.v
Logo
após a revelação do Tom, os flash aumentaram significativamente em cima de nós,
mas para falar a verdade eu não percebia muitas coisas, eu estava muito ocupada
segurando o choro e sorrindo para o homem que estava na minha frente.
Depois
de mais algumas entrevistas entramos no teatro para assistir o filme. E quando
as luzes se apagaram eu soltei as lágrimas de felicidade que eu estava
segurando.
-
Não chore meu amor, eu quero te ver feliz, minha linda. – Tom disse baixinho no
meu ouvido. Eu me virei para ele e o dei um beijo rápido.
-
São lágrimas de felicidade meu amor, eu acho que nunca estive tão feliz antes,
meu namorado. – não pude conter o sorriso que brotou no meu rosto após chamá-lo
assim.
Tenho
que dizer, eu não tenho nem ideia do que o filme se tratava, eu não consegui
prestar atenção em nada que não fosse o homem que estava ao meu lado. Ele parecia
estar se divertindo, e seu sorriso era uma ótima distração.
O
mês de novembro passou em um piscar de olhos, eu e o Tom estávamos muito bem,
sempre juntos, e a cada vez mais saíamos nas capas das revistas de fofocas,
no começo foi divertido, mas agora era meio estranho, mesmo que eu tentasse
fazer uma surpresa para o Tom, eu não conseguia já que antes de eu chegar em casa
uma foto minha já tinha saído em algum site. A cada semana ficávamos em uma
casa, já tínhamos roupas nos dois lugares, e estávamos bem assim.
Era
começo de dezembro quando começamos a enfeitar nossas casas para o natal, a
casa de Tom já estava decorada, mas ainda faltava a minha. A Nana não voltaria
esse ano, mas ela me prometeu que em fevereiro estaria de volta. Meus pais, meu
irmão e sua esposa estavam vindo para o natal na minha casa, mas eu ainda não
tinha contado para o Tom, eu estava com medo de ele ficar assustado e fugisse
de mim assim que eu contasse a novidade.
Eu
estava deitada em minha cama assistindo televisão sozinha, Tom estava em uma entrevista com a produção de uma série que
ele possivelmente faria, mas ele não tinha me contado muita coisa, disse que
seria surpresa.
Estava
quase pegando no sono quando a campainha tocou, fui atender a porta de pijama
mesmo, não estava com humor para trocar de roupa. Quando abri a porta dei de
cara com um buquê enorme de rosas vermelhas, pouco depois as flores se abaixaram
e eu pude ver um Tom com um sorriso de orelha a orelha.
-
Para você meu amor, eu vi em uma loja vindo para cá e lembrei de você. – ele disse
me dando um beijo e entrando em minha casa.
-
Obrigado amor – eu disse colocando as flores em um vaso, assim que coloquei o
arranjo na sala, me virei para Tom e pulei em seus braços para beijá-lo, ele
estava radiante. – Então, agora você pode me contar como foi sua entrevista?
-
Agora eu posso. – eu ainda estava agarrada nele quando ele se assentou no sofá
me levando junto. – Fui tudo ótimo, e eu consegui o papel, é uma adaptação de
Shakespeare, vai se chamar The Hollow Crown, e eu serei o Príncipe Hal. – ele estava tão animado que me deixou animada, seu sorriso não
se desfazia por nada, ele estava ainda mais lindo que o normal.
- Mas não foi só para isso que eu
vim aqui Dona Marina. – ele disse passando a mão pelos meus cabelos. – Eu vim
aqui também para a gente arrumar sua casa para o natal, você me disse que essa
era a época do ano que você mais gostava, mas você não me parece muito animada
para enfeitar sua casa. – ele estava olhando bem dentro dos meus olhos, e eu
não podia mais correr para nenhum lugar, eu ia ter que contar, era agora ou
nunca.
- Então, Tom, eu preciso te
contar uma coisa. – eu tinha que cortar aquele olhar, era muito profundo, era
como se ele pudesse ver no fundo da minha alma e arrancar de lá toda a verdade,
antes mesmo de eu ter a chance de falar. – É uma coisa boba, e espero que você
não fique todo estranho com o que eu vou te contar. – olhei de volta para ele e
vi que estava com as sobrancelhas arqueadas, e sua boca estava sem aquele
sorriso de pouco tempo atrás. – Tom, o que eu quero te dizer é que minha
família está vindo passar o natal aqui, na Inglaterra, comigo, e eu gostaria de
te apresentar para eles, mas se você não quiser, tudo bem, eu não quero te
forçar a nada, mas foi só um pensamento que eu tive, já que você falou que sua
mãe e sua irmã iam para a Índia passar o natal com sua outra irmã, eu achei que
seria uma boa, mas se você não estiver pronto para isso, tudo bem eu vou
entender. – eu nem sei se ele conseguiu
acompanhar o que eu disse, já que eu falei muito, muito rápido. Mas quando eu
olhei de novo para ele, a expressão de preocupação tinha saído do seu rosto, ele
agora parecia pensativo.
- Deixa eu ver se eu entendi,
você estava com medo de me contar que sua família estava vindo passar o natal
com você, certo? – ele me perguntou, e eu apenas concordei com um aceno de
cabeça, e ele começou a rir. – Meu amor, porque você estava preocupada?
- É só que, não sei, eu fiquei
com medo de você reagir de forma estranha, como você reagiu quando eu falei
que te amava no sonho. De verdade Tom, se você não se sentir a vontade eu vou
entender, não quero te forçar a nada
- Outch, isso doeu sabia. – ele disse
fingindo estar chateado, mas não conseguia esconder o sorriso. – Daquela vez eu
não tinha certeza se estava pronto para um relacionamento, logo depois de ter
terminado o meu anterior. Mas agora, eu não tenho mais dúvida alguma que eu te
amo, e eu quero sim conhecer sua família. – e dessa vez era eu quem não
conseguia esconder o sorriso. – Então, era só isso que estava te preocupando?
- Na verdade, era. – eu disse
concordando com um gesto de cabeça rápido, quase frenético, eu estava muito
feliz, minha vida estava tão boa que eu nem podia acreditar, e ele apenas ria
de mim, na verdade ele estava gargalhando.
- Então já que resolvemos isso,
que tal arrumarmos sua casa para o natal?
- Ótima ideia senhor Hiddleston. –
eu disse pulando do seu colo para ir pegar as caixas que tinham todos os
enfeites. – Mas primeiro, temos que ir pegar a árvore, que fica lá na garagem,
nó temos um quartinho lá em baixo, será que você poderia pegar para mim?
Enquanto você vai lá, eu vou pegando os enfeites.
- Pode deixar comigo, vou em um
pé e volto em outro. – ele disse me dando um beijo rápido, entreguei a ele a
chave do quartinho, e ele saiu pela porta correndo, parecia uma criança de tão
alegre que estava.
Tom’s p.o.v
Eu
estava muito animado, meu dia estava sendo perfeito, eu tinha conseguido o
papel que eu queria, minha namorada era linda, iriamos arrumar a casa dela para
o natal que eu conheceria sua família, eu estava um pouco nervoso com isso, mas
eu não iria me preocupar com isso agora não, ia dar tudo certo.
Quando
cheguei na garagem fui procurando pela porta com o número do apartamento da
Nina, o que foi bem fácil, já que era a terceira após a porta do elevador. Eu me
impressionei, ali tinham muitos quadros, alguns móveis e algumas caixas, procurei dentro delas e na
maior achei a árvore de natal. Quando estava saindo do pequeno cômodo, coloquei
a caixa no chão para trancar a porta, assim que me virei para pegar a caixa e
subir, eu esbarrei e ela caiu e bateu em um carro que estava coberto com uma
capa cinza. Peguei a caixa coloquei ao meu lado para ver se tinha estragado o
carro, assim que levantei a capa vi que era um Audi e tinha amassado um pouco o capô. Fui ver
de qual apartamento era o carro para poder falar com o dono, e quando vi o número
eu me assustei, era da Nina.
Voltei
para o apartamento, minha namorada estava no sofá, abrindo as caixas que estava
espalhadas pela sala e da caixa de som saía uma música natalina.
-
Nina, desde quando você tem um carro? – disse colocando a caixa no meio da sala
de estar.
-
Ah, você viu. Meus pais me deram quando eu me mudei para cá, mas eu acho que só
o usei umas três vezes, eu não consigo me acostumar com as ruas ao contrário, e
o volante no lado do carona, então eu decidi que era melhor eu usar o
transporte público, acho que foi a melhor escolha para minha saúde. E já faz
tanto tempo que eu até tinha me esquecido dele.
-
Amor, eu acho que você deveria usar seu carro, é mais seguro, e se você quiser
eu posso te ajudar com a direção, a gente pode ir a noite, para um lugar mais
calmo, onde você possa treinar. Eu ficaria mais tranquilo se você usasse seu
carro meu bem.
-
Ok Tom, eu não vou discutir com você sobre uma coisa tão boba. Então quando
der, você poderia me dar aulas de direção. – eu não estava convencido que ela
voltaria a usar o carro, mas eu iria fazer de tudo para isso, Londres estava
ficando a cada dia mais louca e imprevisível seria mais seguro se ela não
usasse tanto o transporte público.
-
Ok, então vamos a decoração.
Eu
tenho que admitir, a Nina tinha muita coisa de natal, depois de umas 2 horas
terminamos nossa missão. E vou te falar a casa dela ficou muito bonita.
Estávamos
admirando nosso trabalho bem feito, ela estava de costas para mim, estávamos
abraçados, apenas olhando a árvore
-
Obrigado por me ajudar amor – ela se virou para mim, e me deu um beijo rápido. –
Mas agora eu estou com fome, vamos pedir alguma coisa?
-
Vamos, que tal comida chinesa?
-
Ótima ideia, vou pedir de um restaurante que tem aqui perto que a comida é uma
delicia.
-
Enquanto você pede, eu vou tomar banho. – corri para o banheiro da Nina, lá já
tinha uma toalha para mim e minhas roupas estavam no closet dela. Depois de uns
15 minutos eu saí do banheiro, coloquei uma calça de moletom cinza e uma blusa
branca de malhar e fui encontrar a Nina, ela estava deitada no sofá, e estava começando
a tocar “all i want for christmas is you”, quando ela me viu, se levantou e veio
em minha direção, pegou minha mão e me conduziu até o sofá, ela se sentou no
meu colo e cantou a música para mim, dando ênfase no refrão.
Quando
a música chegou ao fim, eu precisava dela, e ela era minha, eu sabia, então a
beijei, como se minha vida dependesse daquele beijo, e quando as coisas estavam
começando a esquentar escutamos o interfone, e nos separamos rapidamente com o
susto.
-
Bem na hora em!?!? – a Nina se afastou de mim para atender ao aparelho, e ela
estava linda, mesmo no seu pijama, seu cabelo estava bagunçado, e eu acho que
eu ajudei bastante nesse ponto. E ela também tinha me bagunçado, eu tive que
pegar uma almofada para colocar em cima da minha cintura para esconder minha
excitação por aquela mulher que me fascinava cada dia mais.
Árvore de natal da Nina:
Nenhum comentário:
Postar um comentário