sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Cap. 6


Nina p.o.v
Joseph foi um cavalheiro toda a noite. Sempre estava ao meu lado, quando foi me deixar, ele saiu do carro, abriu a porta para mim e ainda me levou até a porta do prédio, e me deu um beijo de boa noite, ok foi mais do que só um beijo, mas vocês entenderam.
Mas quando eu entrei em casa percebi que a noite ainda ia ser muito longa, Tom estava no sofá, e pelo visto estava me esperando. Quando me viu, ele se levantou e ao meu ver ainda estava tonto, uma vez que quando ele tentou andar até mim ele caiu. Com isso ele bateu o braço na quina da mesa o que fez um machucado ali, e por mais que eu estivesse brava com ele, eu não ia deixar de ajudar. Então corri para o ajudar a levantar.
- Tom apoia em mim, eu vou te levar de volta para o sofá. – disse já me ajoelhando para levantar ele.
- Eu sou um idiota, por que você ainda está aqui? – ele perguntou com uma voz engraçada e eu tive que rir. – Aí está, a melhor risada do mundo. – como ele era pesado...
- Nesse ponto eu tenho que concordar com você, você foi sim um idiota essa noite, e quanto a outra pergunta, eu moro nesse apartamento por isso eu continuo aqui. – ele já estava de pé e eu abaixei para fazer que ele deitasse no sofá. – Tom espera aí que eu vou pegar algodão, soro e um remédio para passar nesse machucado. – eu disse já saindo da sala, e ao longe pude escutar ele repetindo que era um idiota, eu ri de novo.
Peguei o meu kit de primeiros socorros no banheiro e voltei para a sala. Tom já estava deitado, com a cara afundada no sofá. Agachei de frente para ele para analisar o machucado, eu não era médica, mas o corte não estava feio e nem fundo então apenas limpei e passei um spray antisséptico  Enquanto fazia isso, ele ficava reclamando, dizendo que estava doendo e que ele era um idiota, mas isso já tinha deixado de ser engraçado,fiz um curativo e estava pronto.
- Tom vamos, vou te levar para a cama. – disse com a voz séria, mas ele começou a rir. – O que é?
- Você vai me levar para cama, sexyyyyy.
- Nem pense nisso Sr. Se você queria alguém para dormir com você, deveria ter ficado com a loira. – disse meio que jogando ele na cama, eu sei que não foi legal, ele estava bêbado e machucado, mas não sei o que me deu, falar daquela mulher.. grr
- Ouch, isso doeu. – ele disse mais gritando. – Sabe de uma coisa? Você está liiiiiinda nesse vestido
Os olhos dele me mostravam que ele estava falando a verdade e adivinhe só eu corei, e dei um sorriso que acho que foi mais para mim mesma.
- Já que você está bem, vou para o meu quarto, boa noite Tom. – estava quase saindo do quarto de hospedes quando ele me chamou
- Por favor Nina, preciso de sua ajuda com mais uma coisa. – não entendi do que ele estava falando, então fiquei de pé ao lado da cama. – me ajude a tirar minha roupa. – ele deu um sorriso e eu sabia que isso era perigoso, eu tirar a roupa desse homem, não, isso não ia dar certo, eu já estava negando com a cabeça – Por favor Nina, eu não posso dormir de terno e gravata, e quando eu levanto a cabeça parece que o quarto todo está rodando
Ok eu tive pena dele, eu já fiquei bêbada algumas vezes e sei como essa sensação é ruim, então acabei concordando.
- Tá bom Tom, mas eu preciso que você assente na cama para que eu possa tirar seu paletó e sua camisa. – ele concordou com a cabeça, então coloquei meu braço por de trás de sua cabeça para ajudar-lo a levantar, quando ele estava já quase assentado, ele senti que ele cheirava a pele do meu ombro, e ali ele depositou um beijo. Vou confessar, ele sabia me deixar doida. Quando tirei seu paletó, passei a mão pelo seu ombro descendo pelos braços, vou te dizer, esse homem tinha um corpo bem definido. O que eu estou falando? FOCO Marina, e  assim coloquei aquela peça de roupa na cadeira de leitura que tínhamos ali, quando voltei meu olhar para ele, o dele estava em mim, seguindo cada movimento que eu fazia, o meu pai, o que este homem tem?
Voltei para cama para tirar sua camisa. Comecei a desabotoar os de cima, por um segundo, tirei minha atenção do que estava fazendo e olhei para ele, que estava de olhos fechados, o que me deu certa satisfação, isso comprovava que eu também tinha algum efeito sobre ele. Quando estava quase nos últimos botões, senti suas mãos nos meus ombros, me acariciando, e descendo por todo meu braço, por essa eu não esperava, e meu corpo respondeu ao seu toque, todo meu braço se arrepiou. Com toda a minha força de vontade eu me recompus e fiz o mesmo caminho que a pouco tinha feito com seu paletó. E senti seus olhos em mim.
Tinha chegado a hora de tirar sua calça, e eu não estava muito confiante quanto a isso. Mas eu tinha que fazer, eu o estava ajudando, mesmo que ele não estivesse me ajudando. Voltei para a cama, eu tinha o objetivo de tirar aquela peça de roupa o mais rápido que eu podia e sairia daquele quarto.
O ajudei a deitar, e desabotoei a calça, e a puxei de uma vez só, ainda bem que ele já tinha tirado seus sapatos porque eu não podia mais ficar no mesmo espaço que ele, não enquanto ele estivesse semi –nu. Dobrei a calça, coloquei na cadeira e sem dizer mais nada fiz meu caminho para fora do quarto, mas quando eu estava quase na porta sua mão estava no meu braço, e ele me puxou, forte, para a cama, foi tudo muito rápido, mas quando dei por mim, ele estava por cima e seu rosto estava chegando cada vez mais perto, o beijo que se seguiu foi lento, apaixonante eu diria, ele me fez esquecer da loira, de tudo o que eu tinha visto mais cedo, e me fez lembrar do cara que eu  vi um filme na madrugada. Depois de um tempo ele mesmo cortou o beijo.
- Era você que eu queria ter beijado a noite toda, e não a Rachel, mas te ver com aquele outro cara me deixou louco, e eu comecei a beber, e o resto... bom o resto você viu. – ele disse eu podia dizer que ele estava com vergonha. Mas ao falar aquilo tudo, a cena dele beijando aquela outra, me veio na cabeça, e a raiva voltou ao meu corpo. Empurrei ele para o lado, levantei da cama, arrumei meu vestido.
- E você estragou tudo, de novo!
Fui para o meu quarto o mais rápido que pude, mas nem me dei ao trabalho de fechar a porta, uma vez que ele estava muito tonto para levantar daquela cama sem ajuda. Depois de tirar o vestido, olhei meu celular e tinha uma mensagem de um número que eu não conhecia.
 “Nina adorei te conhecer, adorei nossas danças, principalmente adorei você e seu beijo. Espero que possamos almoçar juntos amanhã. Espero sua resposta, boa noite. XOXO Joseph”
Sabe, talvez seja uma boa eu sair com o Joseph, ele fez eu esquecer do Tom, e da loira, graças a ele eu tive uma boa noite naquela festa, então sim eu vou sair com ele, e vou esquecer o Tom, eu mal o conheço e ele já me machucou muito hoje. Peguei meu celular e respondi sua mensagem.
“Eu adoraria  Joseph, será uma honra almoçar com você. Mas não pode ser muito tarde porque depois eu tenho que ir trabalhar. Tudo bem por você? XOXO Nina”
Fui escovar meus dentes e tirar a maquiagem quando meu celular tocou com uma nova mensagem.
 “Por mim tudo bem, te pego em casa?”
Não é possível, como um cara pode ser tão lindo e tão fofo? Ele tem que ter alguma coisa errada.
Eu não vou estar em casa, tenho que estar na faculdade pela manhã! Mas posso te encontrar onde você preferir”
Quase que imediatamente sua resposta chegou
Então você ainda estuda, cada vez mais você me surpreende. Me diz em qual faculdade você estuda que eu te pego na porta, uma dama não deve andar sozinha nunca. Te vejo amanha. XOXO”
Depois dessa mensagem fui deitar sorrindo, mal encostei na cama e apaguei.
Tom p.o.v
Que barulho irritante é esse? Minha cabeça está me matando e ainda tenho que aturar isso? Levantei e segui o aquele som infernal, ele me levou até o quarto da Marina, ela ainda estava dormindo, e estava linda, de repente ela levantou a mão e bateu naquele aparelho barulhento e seu rosto voltou ao normal. Não pude resistir, ela parecia um anjo, devagar me deitei ao lado dela e passei meu braço pela sua cintura ficando ainda mais perto do seu corpo. Poucos minutos depois aquele despertador tocou outra vez. Eu poderia jogar aquele aparelho na parede, mas olhar para a mulher ao meu lado me deu calma.
Ela se mexeu ao meu lado, acho que ela estava acordando, sua mão foi até o parelho outra vez, mas dessa vez ela o apertou com calma, quando sua mão voltou, ela ficou em cima do meu braço, e eu senti seu corpo ficar tenso, ela virou a cabeça lentamente para ver quem estava ali, decidi que ia fingir que estava dormindo, ao menos assim ela não brigaria tanto comigo.
Quando ela viu que era eu, ela tirou meu braço da sua cintura e logo levantou da cama, mas ao contrário do que eu achava, ela nem se deu ao trabalho de me “acordar” ou de brigar comigo. Ela apenas seguiu para seu closet. Depois alguns minutos ela saiu, ainda mais linda, sua roupa era normal, seu cabelo estava preso em um rabo de cavalo. Não consegui manter meus olhos fechados quando ela estava saindo do quarto, uau ela realmente era linda.
Nina p.o.v
Não acredito que ele fez isso, quando eu acordei ele estava na minha cama, como pode ser tão abusado assim?
Naquele dia nem deu tempo de tomar café da manhã, estava atrasada, fui direto para a faculdade, e tenho que dizer que as aulas não passavam. Devia ser por que eu estava doida pela hora do almoço.
Depois do que parecia ser uma eternidade, a ultima aula acabou, saí da faculdade conversando com algumas colegas e quando olhei para frente lá estava ele, com uma calça jeans, tênis e uma blusa branca com gola em V, tive que lembrar como respirava depois disso. Ele estava encostado no carro e com óculos de sol. E caramba como ele estava sexy. Quando ele me viu ele tirou os óculos e me deu um sorriso que eu não sei como eu consegui ficar em pé.
Despedi das meninas, que estavam babando nele, o que não me agradou nem um pouco e fui em sua direção. Quando eu cheguei perto dele, ele me abraçou e me deu um beijo, na frente de todo mundo, e eu nem me importei com isso, na verdade, eu até gostei
- Vamos almoçar por que essa mocinha precisa ir trabalhar daqui a pouco e eu não quero perder nem um segundo da sua companhia. – ele disse rindo enquanto colocava seu dedo em meu queixo. - Quero deixar claro que você está ainda mais bonita do que ontem. - Ele me acompanhou até o lado do  carona e abriu a porta para mim. Eu só posso ter ganhado na loteria com esse homem .

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